Dirigentes de Ceará, Ferroviário e Fortaleza lamentam morte do jornalista Alan Neto

João Paulo Silva, do Ceará, Aderson Maia, do Ferroviário, e Marcelo Paz, do Fortaleza, relataram tristeza com a partida do jornalista aos 83 anos

Presidentes do Ceará e do Ferroviário e o CEO da SAF do Fortaleza, em entrevista ao Esportes O POVO nesta quarta-feira, 3, lamentaram o falecimento do jornalista Alan Neto e prestaram condolências à família do ex-maquinista do programa Trem Bala.

João Paulo Silva, do Ceará, Aderson Maia, do Ferroviário, e Marcelo Paz, do Fortaleza, relataram tristeza com a partida do jornalista aos 83 anos. Os dirigentes destacaram o trabalho de Alan Neto em prol do futebol cearense ao longo da trajetória profissional.

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“Recebemos a notícia com muita tristeza, a partida do Alan (Neto). Foi uma grande referência, ícone da imprensa cearense, um grande conhecedor. Vai fazer muita falta, vai deixar muita tristeza naqueles que são apaixonados por futebol, principalmente”, disse João Paulo Silva, presidente do Ceará.

CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz destacou a personalidade do comunicador e mencionou que Alan Neto “brindou os amantes do futebol” com seus comentários. Para o dirigente, o legado do ex-maquinista será lembrado por muito tempo.

“Eu, particularmente, fico muito triste com a partida do Alan Neto, um ícone do esporte cearense, da comunicação. Por tanto tempo contribuiu, participou, brindou a população cearense, os amantes do futebol, com seus comentários inteligentes, diferentes, por vezes ácidos, de um modo positivo, porque o jornalismo requer essa coragem e ousadia. Estive presente com ele em alguns momentos, na rádio, no Trem Bala, nos eventos do Sérgio (Ponte) — a Noite das Personalidades —, acho uma grande perca, insubstituível”, iniciou Marcelo Paz.

“Não vejo ninguém com esse perfil tão diferente e único do Alan. Vai deixar saudade, vai fazer falta, mas fica o legado de um grande comunicador, de uma mente brilhante, de um profissional que marcou época, que não foi de passagem a presença dele. Foi alguém que marcou época e vai ser lembrado por muito e muito tempo. O futebol cearense perde um grande personagem, mas fica a memória e a lembrança de tudo que ele deixou”, completou o CEO da SAF do Fortaleza.

Aderson Maia, por sua vez, lembrou a paixão de Alan Neto pelo Ferroviário, clube que o comunicador torcia e, inclusive, citou o bordão utilizado pelo ex-apresentador do Trem Bala, o “I love you, Ferrão”. O dirigente ainda relembrou a proximidade com a família do jornalista, passando também pelos irmãos Sérgio Ponte e Flávio Ponte e, por fim, lamentou a falta de oportunidade de ter sido entrevistado pelo maquinista.

“Recebi agora há pouco a triste notícia e com muito pesar do falecimento do radialista Alan Neto. Sempre deixou claro ser torcedor do Ferroviário, junto com sua neta Júlia Chirim. Ele, que é irmão de Sérgio Ponte, uma pessoa de família, praticamente da minha família, visto que ele conviveu muito tempo em casa, com meu pai, na convivência de amizade. Lamentamos muito”, comentou.

“Alan Neto, que por muitas vezes tivemos contato, lamentei profundamente não ter tido a oportunidade de ser entrevistado por ele, no programa Trem Bala. Que Deus receba de braços abertos, uma pessoa do bem, muito querida. A imprensa e o desporto cearense vão sentir muito a ausência dele. A única coisa que tenho que passar para todos e desejar a ele, é para ter um bom caminho no céu e sempre com o slogan dele “i love you, Ferrão”, finalizou Aderson Maia.

Alan Neto, o Trem Bala

Alan Neto atuava como colunista do O POVO e apresentador do programa Trem Bala, no YouTube do O POVO e na Rádio O POVO CBN 1010 AM. Durante quase 60 anos de carreira, o profissional entrevistou inúmeros personagens marcantes da história do futebol, como Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e o fundador do Fortaleza Esporte Clube, Alcide Santos.

A trajetória de Alan Neto, o maquinista do Trem Bala, ficou marcado, também, por bordões, como “olha o dedo do Trem Bala”, “bomba de mil megatons”, “se o futebol cearense não existisse teria que ser inventado”, entre tantos outros.

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