Esposa de Alan Neto, a musa Bette Davis, se despede e exalta lado gentil do comunicador

A filha de Alan Neto, Alana Rodrigues, também deu o último adeus ao ícone da crônica esportiva cearense e enfatizou a alegria e simplicidade do pai no dia a dia

O último adeus de Ivanilde Rodrigues, esposa de Alan Neto, foi repleta de boas lembranças sobre o comunicador. Durante o velório do eterno Trem Bala nesta quinta-feira, 4, a musa Bette Davis, como Alan se referia a ela nos programas, exaltou a gentileza, o cavalheirismo e toda a cumplicidade que viveram juntos.

"Eu sempre brinco dizendo que, se eu não tivesse tido a sorte de ser a esposa dele, queria ser a vizinha mais próxima. Nossa convivência sempre foi maravilhosa. Nós nunca brigamos. Nem sempre por falta de vontade minha, mas não dava para brigar, ele era muito carinhoso e gentil para isso”, conta.

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Um outro lado de Alan Neto enfatizado por Ivanilde foi seu jeito atencioso e romântico. Segundo ela, o “Príncipe”, forma carinhosa como o chamava no dia a dia, fazia questão de presenteá-la com flores em todas as datas comemorativas.

"Ele nunca esquecia datas ou deixava de me presentear com flores. Fazia questão em todas as datas comemorativas. Era um cavalheiro. Ele era feliz com todos, mesmo que às vezes preferisse ficar na dele. O 'príncipe' cumprimentava todo mundo, desde o porteiro até a gente

"

Ivanilde Rodrigues

Da ótica da filha, Alana Rodrigues: o alegre Alan Neto

Alana Rodrigues, filha de Alan Neto, relembrou a convivência leve e alegre que teve com o pai. Discreto fora das câmeras, o comunicador observava muito as pessoas ao seu redor.

Atribuir apelidos era uma prática comum. A de Alana, por ter facilidade em chorar, era “gotinha de água”.

“Ele sempre gostou muito de apelidar. Todo mundo tinha um apelido para ele. Uma pessoa bem humorada e leve, apesar de ser muito discreto, não gostava de chamar atenção. Mas ele prestava atenção nas pessoas, exatamente por ser mais calado, mais quieto. E ele gostava muito de apelidar. Eu tinha um apelido, que era gotinha de água, por ser muito chorona. Era uma pessoa muito fácil de se tratar. Estava tudo bem pra ele, sempre”, diz.

Alana comentou, também, a felicidade pessoal de ver todo o carinho e elogios ao seu pai. “Isso é uma coisa que me deixa muito feliz, saber que ele era essa pessoa, as pessoas o viam dessa forma [positivamente], porque ele era assim também dentro de casa”, ressalta.

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