Wagner sobre adversários: "Irmãos brigando com irmãos" por "poder pelo poder"

Wagner fechou a chapa com Raimundo Gomes de Matos como vice e Kamila Cardoso para senadora

O racha entre PT e PDT deu tom aos discursos que ocorreram durante a convenção do candidato ao Governo do Ceará Capitão Wagner (UB), realizada na manhã desta sexta-feira, 5, em Fortaleza. O fim da aliança dos dois partidos foi usado no discurso do deputado federal, que destacou que seu arco de apoiadores está “unido” para as eleições de 2022.

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“O que nós defendemos, acima de tudo, pessoal, é a mudança, a mudança real. O que está acontecendo do lado de lá é algo que jamais aconteceu na política do estado do Ceará. Você vê, dentro do mesmo grupo, irmãos brigando com irmãos, porque a única expectativa e o único foco deles é o poder pelo poder. Do lado de cá, o nosso foco é o cearense”, disse o político durante seu discurso.

Mais cedo, durante entrevista coletiva, Wagner já havia alfinetado o PDT ao anunciar Kamila Cardoso (Avante) como candidata da sua chapa ao Senado. “A gente queria dar protagonismo à mulher. A gente viu que do lado de lá a mulher foi preterida, do lado de lá a confusão imperou e do lado de cá o que está imperando é a união, a unidade e o diálogo", afirmou o parlamentar, acrescentando que havia ao menos seis pré-candidaturas mirando a vaga, mas, em consenso, optaram por Kamila.

O candidato ressaltou que a advogada aceitou um desafio “que poucos homens teriam coragem de enfrentar” ao concorrer contra um adversário já consolidado na política cearense, referindo-se ao ex-governador Camilo Santana (PT).

Para esta eleição, o deputado federal terá ao seu lado um arco de alianças mais robusto que em disputas passadas. Ele contará com apoio de ao menos sete partidos: União Brasil, PL, Republicanos, PTB, Pros, Podemos e Avante. Ele afirma que essas alianças começaram a ser construídas há um ano e dois meses atrás. “A gente começou a caminhada em junho de 2021, andou por todas as regiões do Ceará”, acrescentou.

“Enquanto eles, do lado de lá, não conseguem unir sequer o próprio partido, do lado de cá, a gente construiu um arco de aliança que apesar de tudo, tem sim sete partidos”, ressaltou o político ao comemorar a coalizão que conseguiu formar em torno da sua candidatura.

Sobre as bandeiras que pretende trabalhar durante a campanha, Wagner citou a educação, inclusão social de pessoas com deficiência e Segurança Pública como destaques. “Eu reconheço o esforço que os últimos governadores, nos últimos 16 anos, fizeram para tentar reduzir a violência, mas acho que está faltando pulso firme para que a gente possa não só reduzir a violência, mas ter a capacidade de trabalhar com inteligência", afirmou.

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