Vacinação irregular: relembre o caso de Wesley Safadão e Thyane Dantas

Além do cantor e sua esposa, outras cinco pessoas foram indiciadas por crime de peculato durante a vacinação contra a Covid-19. Relembre o caso da vacinação de Wesley Safadão e Thyane, que tomaram a vacina de dose única: a Janssen.

O cantor Wesley Safadão, juntamente com sua esposa Thyane Dantas, e mais outras cinco pessoas foram indiciadas nesta quarta-feira, 29 de setembro (29/09), pela Polícia Civil do Ceará, por crime de peculato, infração de medida sanitária e irregularidade na vacinação contra a Covid-19. A imunização fora de local e data é alvo de investigação policial da Delegacia de Combate a Corrupção. 

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), o grupo foi indiciado por infração a determinação do poder público. As penas somadas podem chegar a 13 anos de prisão. A produtora do cantor, Sabrina Tavares, foi acusada por um único crime: infração de medida sanitária. A investigação durou dois meses e ouviu um total de 19 pessoas. O inquérito já foi enviado ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE). 

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Vacinação de Safadão e Thyane: entenda o caso

Em 8 de julho de 2021, a modelo Thyane Dantas furou a fila de vacinação contra a Covid-19. Na época ela tinha 30 anos, e de acordo com o calendário municipal de vacinação em Fortaleza, as aplicações do imunizante estavam sendo realizadas em pessoas de 32 anos. A justiça, portanto, afirmou que Thyane não possuía agendamento para participar do ciclo vacinal - operação exigida na Capital cearense.

Já Safadão e sua produtora Sabrina possuíam agendamento no mesmo dia no Centro de Eventos do Ceará, mas acabaram se locomovendo a um outro posto de vacinação, em um shopping. O estabelecimento estava aplicando a vacina da Janssen, que tem dose única. O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), negou uma das teses defendidas pela assessoria de Safadão, de que Thyane teria sido vacinada com uma das doses da chamada “xepa da vacina”. 

Três servidores públicos da Secretaria da Saúde do Município (SMS) foram apontados como os  responsáveis pela irregularidade na vacinação. Segundo a polícia os servidores agiram "de maneira voluntária e deliberada, sem qualquer tipo de ciência, autorização ou conivência por parte da SMS de Fortaleza". A apuração foi encerrada no último dia 6 pela SMS.

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