Covid: "Pior já passou" e foco é detectar casos da variante Delta, diz Cabeto

Segundo o secretário da Saúde do Estado, dr. Cabeto, a cada 100 exames para diagnóstico do vírus, apenas cinco são positivos

Os registros diários de casos de Covid-19 têm sido raros nos últimos dias, aponta o secretário da Saúde do Ceará, Carlos Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto. A cada 100 exames para diagnóstico do vírus, apenas cinco são positivos, segundo o médico. Ele considera que o "pior já passou", no que se refere à curva da pandemia no Ceará. 

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O secretário comentou sobre o cenário epidemiológico em entrevista no programa Domingo Debate, na rádio Assunção, nesse domingo, 1º. "A gente teve um momento inicial de medidas agudas para conseguir atender, de se preparar para uma segunda onda, que o Ceará fez de maneira muito eficiente. Agora, é momento de um bom monitoramento principalmente de vigilância dessas variações virais", detalhou.

Com a redução de casos e hospitalizações, o Estado está redirecionando leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que eram destinados a pacientes com Covid-19 para a realização cirurgias eletivas novamente. "Chegamos a ter a cada 100 exames, 70 positivos. Hoje, a cada 100 exames, cinco são positivos. Em geral, casos mais leves. Mas isso obriga a manter a testagem e os cuidados", destaca.

Dentro da estratégia de monitoramento, o secretário evidencia a importância das barreiras sanitárias. Além do Centro de Testagem já instalado no Aeroporto Internacional de Fortaleza, a ideia é colocar estruturas semelhantes em outros aeroportos e das rodoviárias do Estado.

Ele destaca que o Estado montou um sistema próprio no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) para realizar o sequenciamento genético do vírus a fim de identificar variantes. Na semana passada, os primeiros casos da variante Delta foram confirmados no Estado, com identificação da variação viral em quatro viajantes vindos do Rio de Janeiro.

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"Tradicionalmente, isso é feito na Fiocruz. Todos os Estados encaminham os casos suspeitos. Isso para a gente era pouco. Se nós tivéssemos esperado o modelo nacional, a gente ia descobrir isso daqui um mês", compara.

Dr. Cabeto destaca que a variante Delta tem se apresentado com comportamentos diferentes ao redor do mundo. "Em países com taxa de vacinação muito baixa, ela tem se tornado altamente contagiosa. Em locais onde a taxa de vacinação é alta, principalmente a vacinação completa, isso tem sido menos importante", conclui.

 

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