Há um ano, Fortaleza registrava o dia com maior número de mortes por Covid-19 em toda a pandemia

Maio de 2020 foi o mês com maior número de mortes em decorrência da infecção na Capital, com 2.338 registros. O número de óbitos no pico da segunda onda, em março deste ano, foi 34,2% menor do que na primeira

Há um ano, Fortaleza vivia o dia com maior número de mortes em toda a pandemia. O mês de maio de 2020 foi marcado pelo pico da primeira onda da infecção no Ceará. No dia 9, a Capital registrou 102 óbitos. Ao todo, foram 2.338 vidas perdidas naquele mês. Um ano depois, o Estado passa pela desaceleração da segunda onda, na qual o dia com maior número de mortes em Fortaleza foi 23 de março, com 71 registros.

Os dados são do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), publicado na última sexta-feira, 7. Ao todo, o mês de março, pico da segunda onda, somou 1.537 registros de mortes. O dado é 34,2% menor em comparação com o mês de maio do ano anterior.  Em momento ainda de instabilidade, a reabertura gradual das atividades, iniciada há quatro semanas, foi interrompida.

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A segunda onda no Estado é caracterizada por maior número de casos confirmados mas por menor índice de óbitos diários. Com mudança no perfil, há maior número de internações de jovens, com quadros mais graves evoluindo rapidamente. 

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Histórico

Durante duas semanas — de 9 a 22 de maio de 2020 —, a média móvel se manteve acima de 80 mortes diárias. A partir da última semana de maio, o índice passa a cair de forma consistente até o fim de julho, quando entra em estabilidade. Na segunda quinzena de novembro, foi observado uma nova tendência de aumento. Entre janeiro e fevereiro, há crescimento acelerado das mortes. Em março, "a média móvel sobe vertiginosamente caracterizando um aumento exponencial". 

A redução da incidência de casos observada desde início de março foi temporariamente interrompida na transição para abril de 2021, mas voltou a declinar. "Observa-se ainda relevante incremento de mortes a cada 24 horas, embora se perceba uma desaceleração, entremeada de oscilações ascendentes e platôs curtos", detalha o balanço.

Conforme o documento, entre abril e maio de 2020 a média móvel de casos esteve acima de 600 registros diários. O pico foi seguido por período de redução que se estendeu até julho, "quando a transmissão tendeu a níveis residuais".

Em outubro, uma nova onda epidêmica teve início com o aumento de casos. A partir de fevereiro de 2021, a média móvel de casos cresceu exponencialmente até, pelo menos, a primeira semana de março. Desde então, na análise da secretaria, a propagação perdeu força. No início de abril há um "repique" de casos. Após isso, logo volta à tendência de declínio com registros de oscilações. 

O Ceará acumula 716.862 casos e 18.538 mortes por Covid-19 neste domingo, 9. Uma morte em decorrência da doença aconteceu no Estado nas últimas 24 horas. As informações foram divulgadas na plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), às 09h37min de hoje. Em Fortaleza, já foram registrados 213.968 casos e 7.806 óbitos desde o início da pandemia. 

Vacinação 

No dia 18 de janeiro, a vacinação contra a Covid-19 teve início no Ceará. Até a última quinta-feira, 6, 1,4 milhão de pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante no Estado. O que corresponde a 15,2% da população cearense. No Estado, os óbitos em decorrência da Covid-19 tiveram uma redução de 99% após a aplicação de uma das doses da vacina em idosos a partir de 75 anos, conforme a Secretária de Saúde (Sesa) do Ceará. 

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