Igrejas não poderão promover celebrações presenciais durante lockdown em Fortaleza

Novo decreto estabelece a suspensão dessas atividades pelo menos até o dia 18 de março; celebrações virtuais serão permitidas

Igrejas e templos não poderão promover celebrações, de maneira presencial, em Fortaleza a partir da próxima sexta-feira, 5. O novo decreto de lockdown anunciado pelo governador Camilo Santana (PT) em live na noite da última quarta-feira, 3, estabelece a suspensão dessas atividades pelo menos até o dia 18 de março, quando o atual decreto perde a vigência.

Apesar da proibição de missas e cultos, as igrejas poderão realizar atendimentos individuais durante o período de restrições mais rígidas e as celebrações virtuais serão permitidas. Aquelas que optarem pelos eventos remotos devem ter autorização para o grupo que realizará a transmissão possa se reunir.

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"Fica suspenso, no município de Fortaleza, o funcionamento de templos, igrejas e demais instituições religiosas, salvo nas condições do § 8º, deste artigo; Às instituições religiosas será permitido o atendimento individual para fins de assistência a fiéis, devendo as celebrações acontecerem sempre de forma virtual, sem presença de público, ficando a equipe responsável ressalvada do disposto no § 1º, do art. 8º, deste Decreto"

Nos decretos anteriores as atividades religiosas tinham permissão para funcionar de modo presencial, mas com restrições de número de pessoas e horários. Na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) e na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) tramitam matérias que visam integrar as igrejas no grupo de serviços considerados como atividades essenciais. Entretanto, como os projetos ainda não foram sancionados não entram em vigor neste primeiro momento.

O isolamento social rígido na Cidade deve durar pelo menos 14 dias. Até lá, somente atividades consideradas essenciais estão autorizadas a funcionar. De acordo com o governador, a decisão foi tomada porque a Capital é "o epicentro da pandemia no Estado". Camilo recomendou ainda que municípios cearenses que estejam em estado grave de ocupação de leitos também adotem o lockdown.

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