Mais 12 centros de testagem para Covid-19 serão instalados no Ceará, um deles no Aeroporto de Fortaleza
Três dos novos equipamentos vão funcionar na Capital, ficando os demais situados em municípios ainda não divulgadosA Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) planeja instalar mais 12 Centros de Testagem (CT) para Covid-19 no Estado. De acordo com o Plano de Contingência de Combate à Pandemia, anunciado nessa quarta-feira, 9, os equipamentos devem ser construídos em locais com grande movimentação, como o Aeroporto Internacional de Fortaleza.
O Estado tem atualmente cerca de seis CT espalhados em bairros da Capital, com o intuito de testar a população, identificar novos casos e de dar orientações quanto às medidas sanitárias que precisam ser adotadas no período da pandemia. A Capital deve receber três novos equipamentos desse porte, que vão custar mais de R$ 300 milhões aos cofres público.
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Os centros serão distribuídos em locais estratégicos: Aeroporto Internacional de Fortaleza, Terminal da Messejana e Terminal Rodoviário de Fortaleza. Segundo informações da pasta, os outros nove centros de testagem planejados devem ser instalados em municípios do Estado cujos nomes ainda não foram divulgados.
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O órgão também não informou quando os novos equipamentos serão instalados, pois o processo segue em fase de negociação. Em outubro deste ano, a Sesa já havia anunciado a pretensão de testar passageiros que chegam ao Ceará por meio do Aeroporto Internacional de Fortaleza, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autorizou.
Em nota encaminhada nesta quinta-feira, 10, a Sesa informou que está negociando a instalação do CT no aeroporto de Fortaleza com a empresa alemã Fraport, administradora do equipamento. O POVO procurou a Anvisa para obter informações quanto a permissão para a construção do centro, mas até o fechamento desta matéria o órgão não havia se pronunciado.
Plano de Contingência
O Plano de Contingência Estadual visa estabelecer medidas de combate a disseminação da Covid-19 no Ceará, traçando estratégias e discriminando ações. O documento prevê, entre outros, o gasto de mais de R$ 7,5 milhões com a compra de aparelhos como computador e de equipamentos como câmaras refrigeradas, que serão necessárias para o processo de vacinação no Estado.
Diagnóstico precoce, controle da fonte de infecção, bloqueio da transmissão e barragem da disseminação do novo coronavírus são algumas das medidas que o Governo trata como prioridade atualmente. Isso porque o Estado se encontra na fase 2 traçada pelo plano, considerada como "Perigo Iminente".