Mercado dos Pinhões: comércios viram opção para quem deseja usar banheiro no Carnaval

Com o movimento de clientes afetado pela festividade, proprietários de bares e mercantis abrem as portas para foliões por valores que vão de R$ 2 a R$ 10

Estabelecimentos situados próximo ao Mercado dos Pinhões, em Fortaleza, viraram alternativas para quem precisa utilizar o banheiro durante as festas de Carnaval que ocorrem no espaço e não quer usar os equipamentos químicos disponíveis. Com o movimento de clientes afetado pela festividade, proprietários de bares e mercantis abrem as portas a foliões por valores que vão de R$ 2 a R$ 10. 

No Papudim Bar, as mesas e cadeiras que ficavam na rua foram retiradas devido a festividade, assegurando o fluxo de brincantes. Sandra Saraiva, dona do estabelecimento, conta que a limitação do espaço foi um dos motivos que levou o empreendimento a precisar se reinventar no período. Ela frisa que cobrar pelo preço do banheiro também foi uma forma de controlar o fluxo de pessoas que entram e saem do espaço.

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Para quem consumir no bar, a utilização do sanitário é gratuito. Quem não for consumidor, no entanto, pode pagar R$ 2 a cada uso que fizer do banheiro, ou ainda garantir uma pulseira por R$ 10, podendo entrar no estabelecimento pela noite inteira. 

 

Do lado oposto ao Papudim Bar, o Cravo e Canela é outro local que adota essa medida. Pagando R$ 10, o brincante que não for cliente do espaço ganha a opção de usar o banheiro ao longo da noite.  

"O banheiro químico é muito inconveniente para mulheres. Chega na metade das festas eles estão inabitáveis", diz Graziele Ribeiro, proprietária do gastrobar. Ainda segundo ela, essa também é uma maneira de atrair o público para o local, fazendo com que os foliões sejam também consumidores. 

Lilian Sampaio, proprietária do Estação Alambique JL, mercantil que fica nos arredores do Mercado dos Pinhões, aponta que cobrar pelo uso do banheiro é uma forma de garantir a segurança e a organização no local, evitando dessa forma um fluxo desordenado de pessoas dentro do comércio. 

A iniciativa é aprovada por foliões que estiveram no local nesta segunda-feira, 12. "Me sinto mais seguro (...) Em questão de higiene", diz o administrador Daniel Barbosa, 48.

"É mais higiénico (pagar para usar banheiro de bar). Você chega lá (no banheiro químico), tá todo sujo, parece que as pessoas não têm a cultura de usar o banheiro direitinho", aponta a foliã Solange Figueiredo, 64.

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