35 anos da Pixar: Conheça história por trás das grandes animações

O estúdio de animação Pixar, subsidiária da Walt Disney Studios, tem um portfólio extenso de filmes como "Toy Story" e "Viva - A Vida é Uma Festa". Confira histórias e curiosidades

Quando o primeiro filme de "Toy Story" foi lançado nos cinemas em novembro de 1995, a sociedade era completamente diferente da que foi assistir à quarta continuação da obra em 2019. Naquela época, ter um notebook em casa era raro, e os telefones celulares eram ainda mais escassos. O protótipo para um smartphone já havia surgido, mas ninguém podia sequer imaginar que esses aparelhores transformariam os modos de viver.

Mesmo sem as tantas tecnologias que existem hoje, os espectadores que acompanharam o primeiro longa-metragem da Pixar viveram um momento histórico: era a primeira vez que uma animação era produzida apenas com técnicas de computação gráfica.

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Talvez as novas gerações que assistem tudo pela plataforma de streaming Disney+ nem saibam que “Toy Story” tem um significado que extrapola a importância da amizade. Os icônicos Woody, Buzz Lightyear, Cabeça de Batata, Porquinho e Rex não são somente os brinquedos que ganham vida quando o dono Andy vai embora. Eles representam o início de uma forma de construir narrativas e fazer animação para o cinema que influenciaria as décadas seguintes.

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Após esse lançamento em 1995, a Pixar passou a produzir filmes com uma regularidade anual e, até o momento, detém 23 produções em seu catálogo. Mas a história do estúdio estadunidense começou muito antes da estreia de “Toy Story”.

Fundada oficialmente em 1986, a empresa iniciou sua trajetória com um movimento ainda incipiente de Alexander Schure, fundador do New York Institute of Technology (NYIT).

Naquele período, todas as animações eram feitas por meio de fotografias de desenho em sequência. Mas ele acreditava que era possível criar um filme animado por computador e, por isso, contratou o cientista em computação gráfica Edwin Catmull e outros nomes para o processo de pesquisa.

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Foram várias conversas que o grupo, denominado Computer Graphics Lab (CGL), teve com os profissionais do mercado, e chamou a atenção de George Lucas, dono da Lucasfilm. A equipe passou a trabalhar no setor de computação da produtora de cinema, que é responsável por grandes obras da ficção científica, como toda a franquia “Star Wars”, além dos filmes de Indiana Jones.

Os pioneiros da Pixar trabalharam na Lucasfilm, empresa de George Lucas
Os pioneiros da Pixar trabalharam na Lucasfilm, empresa de George Lucas (Foto: Reprodução/ pixar.com)

Em 1986, os trabalhadores da equipe foram contratados por Steve Jobs (1955 - 2011), que montou a empresa independente “Pixar”. Até então, eles haviam elaborado parte de projetos da Lucasfilm, mas, com o início do estúdio de animação, criaram o curta-metragem “Luxo Jr.”.

A obra se tornou o primeiro filme animado tridimensional a ser indicado ao Oscar, na categoria de “Melhor Curta-metragem de Animação”. Foi, inclusive, a pequena lâmpada que aparece no curta que deu origem à famosa abertura dos filmes da Pixar.

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Nos anos seguintes, os membros do CGL participaram de pequenos projetos, que eram, principalmente, destinados à publicidade. Durante o período, a companhia não tinha tanto sucesso: Jobs chegou até a tentar vendê-la para a Microsoft.

Mas em 1991 a empresa fechou uma parceria com a Disney para produzir o primeiro filme de animação da história. Assim começou a iniciativa que marcaria a história das produções audiovisuais de animação - mesmo que tivesse um orçamento extremamente reduzido.

Após um longo período de atividades colaborativas, a Walt Disney Company comprou a Pixar Animation Studios (em 2006) por aproximadamente sete bilhões de dólares. Com isso, Edwin Catmull, por exemplo, se tornou um dos presidentes da Disney. Já John Lasseter, que dirigiu “Luxo Jr.” (1986), “Toy Story” (1995), “Vida de Inseto” (1998) e “Carros” (2006), passou a ser um dos diretores.

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Agora a empresa mantém uma programação anual de lançamentos, além de já ser recorrente suas indicações ao Oscar de “Melhor Animação”. No total, dez de suas obras já venceram.

São elas: “Procurando o Nemo” (2003), “Os Incríveis” (2004), “Ratatouille” (2007), “WALL-E” (2008), “Up Altas Aventuras” (2009), “Toy Story 3” (2010), “Valente” (2012), “Divertidamente” (2015), “Viva - A Vida é Uma Festa” (2017) e “Toy Story 4” (2019).

Produções futuras

A próxima produção audiovisual deste ano já tem data marcada para lançar no Disney+. “Luca”, dirigido por Enrico Casarosa, chega à plataforma de streaming no dia 18 de junho.

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Na história, Luca e Alberto se tornam melhores amigos e compartilham aventuras em uma cidade litorânea da Riviera Italiana. Os dois, porém, escondem o mesmo segredo: eles são monstros marinhos, que vivem em um mundo abaixo da superfície da água.

Outros conteúdos já estão na previsão: "Turning Red", dirigido por Domee Shi, deve estrear em 2022. Na história, Mei Lee é uma menina de 13 anos, que está dividida entre permanecer uma filha zelosa e infantil ou ceder à rebeldia da adolescência. O problema é que, quando fica animada, se torna em um panda vermelho.

Provavelmente haverá o lançamento de "Lightyear" no mesmo ano. O longa-metragem explora as origens de Buzz Lightyear, um dos protagonistas de "Toy Story". 

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