Participamos do

Pesquisa sobre programação cultural de lives em Fortaleza traz quadro do Vida&Arte como um dos mais lembrados pelo público

Realizado entre os dias 1º e 6 de junho, a pesquisa buscou avaliar o nível de satisfação do público além de mapear as iniciativas e equipamentos culturais que promovem lives durante o período de isolamento social

Elaborada e organizada pelo sociólogo João Miguel Lima e pela pesquisadora e produtora cultural Wilma Farias, da UIU//projetos culturais, a pesquisa “Programação cultural de lives em Fortaleza” buscou entender um pouco da experiência do público com as transmissões virtuais ao vivo realizadas em Fortaleza. Com estudo realizado entre os dias 1º e 6 de junho, por meio de um formulário online, o resultado foi divulgado na última segunda-feira, 15. Ao todo, o relatório obteve 214 respostas válidas.

Entre os objetivos do relatório, conhecer o nível de satisfação e as demandas do público, além de mapear as iniciativas e equipamentos culturais avaliados positivamente estão entre as finalidades do processo. A Live Vida & Arte, realizada pela jornalista Camila Holanda, e transmitida às quintas-feiras no Instagram, foi uma das mais lembradas pelo público que respondeu à pesquisa.

“A partir dos resultados obtidos, este relatório destaca aspectos da experiência de usuários em plataformas de redes sociais neste período de distanciamento social, considerando que algumas práticas podem ser tomadas como tendências de comportamento e se tornar mais frequentes.” destaca o texto da pesquisa, que pode ser acessada aqui

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Leia tambémMúsica, humor e cinema: confira agenda de lives para este fim de semana

Com as diversas propostas que podem ser abordadas nas transmissões ao vivo, as lives de música ganharam destaque na pesquisa. Com 73.4% dos resultados, as apresentações musicais são as de maior interesse no público, seguido dos conteúdos de audiovisual, com 37.4%, e cultura afro-brasileira, com 36.9%. Neste, produções diversas realizadas por pessoas pretas e debates acerca do racismo, relações sociais, colorismo e outros temas estão incluídos.

Das localidades, 80% dizem assistir lives de outros estados, já 28% assistem as realizadas em Fortaleza, este sendo divididos nas categorias artistas/DJs/coletivos (54.6%), festivais independentes e instituições privadas (49.5%) e equipamentos públicos (48.5%). Dos 214 participantes da pesquisa, 106 declararam assistir lives de iniciativas independentes e instituições privadas, dando destaque à Live Vida&Arte. 

O ao vivo desta semana desta semana tem início às 17 horas de hoje, 18, com participação do compositor e cantor pernambucano Almério. Na ocasião, Almério irá conversar com a jornalista Camila Holanda sobre as produções em tempos de pandemia.

O Festival Quarentena, realizado nas primeiras semanas de isolamento social no Estado, foi o segundo mais lembrado pelo público da pesquisa. Entre os artistas cearenses, Getúlio Abelha, Luíza Nobel, Gyl Gyffoni e Bárbara Sena ganham destaque, além de Fernando Catatau e Wesley Safadão, músicos do Ceará que possuem projeção nacional, são os mais citados na categoria Artistas/DJs/Coletivos.

Os coletivos Cangaias, Paralelo e o Livro Livre Curió, e os DJs Nego Célio, Denilson Albano, Kinas, Estácio Facó, Tomé e Marquinhos também entraram nos dados da pesquisa. Dos equipamentos públicos, Escola Porto Iracema das Artes e a Plataforma Cultura Dendicasa foram os mais lembrados, citados por 51 e 30 participantes, respectivamente.

Sobre o público:

- Nos dados divulgados pelo relatório, das 214 respostas, 207 são de moradores de Fortaleza e os outros seis são de moradores da Região Metropolitana.

- Dos moradores da Capital, 30.3% residem na Regional II (principalmente nos bairros Aldeota, Praia de Iracema e Joaquim Távora) e 19.1% na Regional IV (bairros Benfica, Parangaba e Montese).

- 124 respondentes possuem entre 25 a 34 anos. Outras 37 pessoas estão na faixa etária de 35 a 44 anos.

- 59.2% são do gênero feminino, 39.9% masculino e 0.9% declararam ser não-binários.

- 112 declararam ter a cor parda, 74 branca e 26 preta.

- Em relação às experiências virtuais antes do período de isolamento social, 35% informa que não possuía relação com lives, já 15% assistiam às lives com frequência semanal.

- Já durante a quarentena, 80% passaram a ver semanalmente, 23% disseram assistir uma a duas lives por semana e 28% de três a cinco por semana.

Para conferir o relatório completo da pesquisa, clique aqui.

Ouça ao Podcast Vida&Arte:

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar