Facebook agora é Meta: Mark Zuckerberg anuncia novo nome da empresa

Mark Zuckerberg anunciou hoje, quinta-feira, 28, que sua empresa Facebook passa a ser chamada de Meta. A nova designação se refere apenas à empresa, e não à rede social; entenda

O empresário Mark Zuckerberg anunciou hoje, quinta-feira, 28, que sua empresa Facebook passa a se chamar Meta. Anunciado durante o evento anual da empresa, o Facebook Connect, a nova designação se refere apenas à controladora, e não à rede social. A mudança de marca acontece em meio a crises de segurança e informacionais ligadas à plataforma.

Com logotipo azul que se assemelha ao símbolo do infinito, a Meta está diretamente associada ao “metaverso”, lugar virtual que a empresa está criando e será acessível por dispositivos virtuais e de realidade aumentada. “De agora em diante, seremos primeiro o metaverso, não o Facebook primeiro”, argumentou Zuckerberg durante o evento.

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“Somos uma empresa que desenvolve tecnologia para conectar. Juntos, podemos finalmente colocar as pessoas no centro de nossa tecnologia. E, juntos, podemos desbloquear uma economia de criadores muito maior. Para refletir quem somos e o que esperamos construir”, acrescentou o CEO. Uma reformulação de imagem parecida foi feita pelo Google em 2015, quando a gigante de tecnologia criou a Alphabet para atuar como gerente.

Facebook agora é Meta: mudança acontece em meio a tempestade

A possibilidade de um novo nome para a empresa foi reportada pela primeira vez pelo site The Verge na última terça-feira, 19, após revelações da ex-funcionária Frances Haugen. Empresa do bilionário Mark Zuckerberg voltou a ser alvo de investigações pelas autoridades americanas por negligenciar a saúde mental de seus usuários em prol do crescimento de seus próprios lucros. Haugen divulgou milhares de arquivos internos antes de sua demissão em maio.

Nessa segunda-feira, 25, um consórcio de veículos de imprensa divulgou documentos internos da empresa que a jogaram de volta aos holofotes por acusações de práticas monopolistas. Os executivos do Facebook estariam, segundo os documentos, cientes da problemática no controle e na moderação das publicações da rede social, algumas delas com conteúdo de ódio.

Ainda, em setembro do ano passado, o The Wall Street Journal pôs as mãos em documentos comprobatórios de que a empresa estaria a par do efeito tóxico do Instagram na autoestima de adolescentes. Na fachada, o Facebook adota um “slogan” de supostos benefícios para a saúde mental.

Zuckerberg não mencionou nenhuma dessas polêmicas durante sua palestra no Connect. Em adição, os escândalos não parecem causar grande influência no bolso da empresa por enquanto. A receita do Facebook cresceu 35% no terceiro trimestre de 2021, para US$ 29 bilhões, com lucro de US$ 9,2 bilhões, 17% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Facebook agora é Meta: o que é o metaverso?

Somando mais de 10 mil funcionários focados na produção de hardwares como óculos de realidade aumentada, a perspectiva da companhia é de que, em um futuro próximo, esses dispositivos farão cada vez mais parte do cotidiano das pessoas, bem como os smartphones. O Facebook também anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso.

Esse termo pode ser vagamente definido como uma realidade digital, relacionada à World Wide Web, mas com elementos de redes sociais, realidade aumentada, games online e criptomoedas que permitem aos usuários agir e interagir virtualmente. O conceito ainda está na sua infância, mas o potencial é enorme, e alguns analistas afirmam que o metaverso é o futuro da Internet. O Facebook investe há anos em realidade virtual e em realidade aumentada para esse propósito.

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