Homem que teve remissão de câncer já volta a fazer caminhadas sozinho

Publicitário lutou contra o câncer por 13 anos e teve remissão com a terapia celular, que combate a doença com as próprias células de defesa do paciente

Após passar por um tratamento considerado revolucionário no combate ao câncer há três meses, o paciente Paulo Peregrino retornou a fazer caminhadas sozinho em São Paulo. O publicitário lutou contra o câncer durante 13 anos e teve remissão completa do linfoma em 30 dias com o método clínico CAR-T Cell.

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O homem de 61 anos estava prestes a começar o tratamento com cuidados paliativos, quando foi o 14º paciente a ser tratado pela terapia celular, entre os meses de março e abril. A técnica visa combater a doença com as próprias células de defesa do paciente, que são modificadas em laboratório.

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O estudo faz parte de um estudo que usa verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e tem como alvo três tipos de cânceres: leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo, que atinge a medula óssea (ainda não disponível no Brasil).

Paulo se tornou o caso mais recente de remissão completa em curto período de tempo do grupo de estudos, que conta com 14 pacientes do Centro de Terapia Celular. Ele deixou o hospital em 28 de maio, mas teve febre na semana passada, o que o fez retornar ao Hospital das Clínicas para receber acompanhamento. 

Paciente que teve remissão do câncer volta a fazer caminhadas sozinho 

No entanto, o publicitário recebeu alta na sexta-feira, 16, e saiu do hospital a pé e com uma mochila nas costas. Ao todo, foram 2.437 passos, 1.610 metros e 25 minutos caminhando até um mercado. A volta para casa foi com um motorista por aplicativo. 

Ao G1 São Paulo, Paulo conta que, quando não caminha no terreno do prédio em que alugou um apartamento na capital paulista enquanto ainda é monitorado, ele escreve o livro em que contará a safa de mais de uma década na luta contra a doença.

O protocolo do CAR-T Cell foi adotado pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto, desde 2019.

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