Hospitais particulares: Ceará tem 46 internações por influenza; outras 13 são por Covid-19

Segundo presidente da AHECE, incidência do vírus no Estado deve enfraquecer após as festas de fim de ano

O Ceará possui 11 pacientes em UTIs e 35 em apartamentos/enfermarias infectados pela influenza. Os dados foram divulgados nessa quinta-feira, 6, pelo presidente da Associação dos Hospitais do Estado do Ceará (AHECE), Aramicy Pinto. O presidente ressalta que a população está agindo bem em procurar unidades de saúde logo nos primeiros sintomas da doença, além de realizar testes para identificar o tipo de vírus.

Em conversa com a jornalista Rachel Gomes, na rádio O POVO CBN, o gestor também fez um balanço dos casos de Covid-19 na rede particular de saúde. "Somos oito hospitais, onde seis pacientes estão internados na Unidade de Pronto Atendimento (UTI) e sete estão em apartamentos/enfermarias em decorrência da Covid-19", expõe.

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Os dados de casos positivos e de altas hospitalares da rede particular de saúde do Ceará são fornecidos diariamente para a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Segundo Aramicy, que é especialista em análises clínicas, os pacientes acometidos com casos mais graves de influenza ficam, em média, quatro dias internados.

Já para os casos leves e moderados, o gestor alerta para o uso de remédios com o intuito de aliviar os sintomas gripais. Nessas circunstâncias, é fundamental que o medicamento seja originalmente formulado para tratamento de síndromes gripais, de preferência orientados por um profissional da saúde.

Nesses casos, os atendimentos virtuais podem ser alternativas para quem não pode ou prefere evitar o ambiente hospitalar. "O que a gente tem observado muito é a automedicação. Se a pessoa procurou atendimento virtual nos primeiros sintomas, então vai ter uma orientação mais precisa. Se persistirem os sintomas, como exemplo da tosse se tornar cheia, a pessoa tem que ir na emergência, porque talvez seja necessário fazer testagem para saber o que está acontecendo", explica.

De acordo com o presidente da AHECE, aqueles que estão com o esquema vacinal completo são menos propensos a manifestar a forma grave da doença. "Estando imunizado, você vai dificultar a vida do vírus. Você pode até se contaminar, mas terá sintomas leves, podendo ser até tratado em casa, pois cada caso é um caso", esclarece. "Tem muita gente que não tomou vacina nenhuma e outros que só tomaram uma dose e não foram procurar os locais para tomar a segunda."

Apesar do aumento dos casos de Influenza e de Covid-19, Aramicy se mostra esperançoso frente ao cenário epidemiológico no Estado. "Acho que daqui a sete dias, passado o episódio do Réveillon, teremos um enfraquecimento desse vírus. Vamos torcer para que isso aconteça", completou.


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