Políticos brasileiros reagem ao ataque dos EUA contra o Irã; veja repercussão

Políticos brasileiros reagem ao ataque dos EUA contra o Irã; veja repercussão

Itamaraty condenou ataques dos EUA e de Israel contra o Irã; Bolsonaro publica imagem ao lado de Trump e Netanyahu

Alguns políticos e representantes brasileiros publicaram seus comentários e reações sobre o ataque dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã que ocorreu neste sábado, 21.

O Governo Federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, publicou uma nota, neste domingo, 22, condenando “com veemência” as ofensivas do país norte-americano contra o Irã e “ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas”.

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O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se pronunciou pessoalmente sobre o assunto, mas publicou a nota do Itamaraty em suas redes sociais.

“O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, declara o Ministério.

Gleisi Hoffmann (PT)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, criticou a relação do ex-presidente e réu Jair Bolsonaro (PL) com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu.

“Seu apoio à dupla de extrema-direita Trump-Netanyahu, nas redes sociais, só confirma que é um sujeito servil a interesses externos”, escreveu Hoffmann.

Eduardo Bolsonaro (PL)

Já o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), filho de Jair Bolsonaro, criticou o governo iraniano em uma publicação nas redes sociais neste domingo. No texto, ele classificou os líderes do Irã como “fanáticos religiosos que apoiam terrorismo suicida, homens bomba, desejam a destruição de Israel”.

A postagem foi acompanhada por um vídeo que mostra o momento do ataque norte-americano.

O parlamentar deixou o Brasil em março deste ano, cerca de uma semana antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado.

Sóstenes Cavalcante (PL)

O líder do PL na Câmara dos Deputados, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) também reagiu aos ataques apoiando Donald Trump. O parlamentar destacou a ameaça feita por Trump durante um pronunciamento na Casa Branca, na noite deste sábado, 21, horas após os Estados Unidos realizarem um ataque aéreo contra três das principais instalações nucleares do Irã.

Jair Bolsonaro (PL)

O ex-presidente publicou uma montagem em que, em uma foto, aparece ao lado de Donald Trump e em outra aparece apertando a mão do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com a legenda: “Dê-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, na manhã deste domingo, 22.

A manifestação ocorre em meio ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) no qual o ex-presidente e integrantes das Forças Armadas são acusados de articular ações para anular o resultado das eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

José Guimarães (PT)

O líder do terceiro governo Lula na Câmara dos Deputados compartilhou a publicação do Papa Leão XIV onde o líder religioso pede que “a diplomacia faça silenciar as armas”.

“Uma posição humanitária é necessária para pôr fim às guerras. Parabéns Papa Leão XIV”, escreveu o deputado federal.

Margareth Menezes

A ministra da Cultura citou os conflitos bélicos que vêm ocorrendo no mundo, sem citar países específicos, durante seu discurso na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade das Expressões Culturais. Menezes publicou, neste sábado, 21, um trecho de sua fala nas redes sociais no qual afirma: “Existem outras saídas para os desafios globais, sem armas, onde pode prevalecer o amor”.

“Enquanto alguns apostam em ideias bélicas, nós apostamos em ideias belas, ideias de esperança e de futuro. Acreditamos na esperança como irmã da cultura. Existem outras saídas para os desafios globais, sem armas, onde pode prevalecer o amor. E o amor nos humaniza e nos cura. Viva a cultura!”, discursou a ministra.

Sâmia Bomfim (Psol)

Deputada Federal do Brasil pelo Psol, Sâmia afirmou, neste domingo, 22, em suas redes sociais a necessidade de “seguir defendendo a interrupção imediata dos ataques”.

De acordo com a política, “a guerra segue sendo instrumento de dominação para controle de recursos e territórios, às custas do sofrimento dos povos”.

“É preciso seguir defendendo a interrupção imediata dos ataques, a autodeterminação e a soberania dos povos. Parem a máquina de guerra dos EUA e de Israel!”, escreveu a deputada.

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