PF cumpre mandados para investigar fraude no cartão de vacina de Bolsonaro
Ações ocorrem em meio à conclusão dos inquéritos referentes a fraudes nas vacinas e à venda ilegal de joias sauditas pelo ex-presidente. Entenda
A Polícia Federal (PF) cumpre novos mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira, 4. As ações ocorrem no âmbito da segunda fase da operação "Venire”, que investiga suposta fraude nos certificados de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente não está entre os alvos dos mandados de hoje.
Ações ocorrem em meio à conclusão dos inquéritos, realizados pela PF, referentes a fraudes nas vacinas e à venda ilegal de joias sauditas por Bolsonaro. Em ambos os casos, o ex-mandatário deverá ser indiciado.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Os mandados miram agentes públicos de Duque de Caxias (RJ), cidade na qual as fraudes teriam ocorrido.
Dentre os alvos está o ex-prefeito do município, Washington Reis. O ex-gestor é o secretário estadual de Transportes na gestão do governador Cláudio Castro (PL) e irmão do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).
Além de Washington Reis, as ações miram Célia Serrano, secretária de Saúde de Duque de Caxias. Os supostos envolvidos teriam auxiliado na inserção de dados falsos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
Com a ação, a PF quer identificar novos beneficiários do esquema fraudulento, para além, supostamente, de Bolsonaro. Os mandados de busca e apreensão foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
PF decide indiciar Bolsonaro pela fraude nas vacinas
Além dos mandados, nesta quinta-feira, 4, a Polícia Federal concluiu dois inquéritos contra Bolsonaro e deve indiciá-lo em ambos os casos. Se referem à venda ilegal de joias sauditas e à fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19.
O pedido foi concluído e deve ser encaminhado à PGR nos próximos dias, segundo coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.
Indiciamento era previsto desde o início do mês, se tratando justamente destes dois inquéritos em específico.
O caso de fraude nas vacinas chegou a ter um primeiro inquérito de conclusão neste ano, no qual além de Bolsonaro, outras 15 pessoas foram indiciadas.
Na época, a PGR, por meio do procurador-geral, Paulo Gonet, pediu um maior aprofundamento das acusações ao Supremo Tribunal Federal.
Já em relação às joias, a alegação era de que faltavam dados a serem conseguidos por meio da cooperação internacional firmada com os Estados Unidos, país onde as peças foram comercializadas.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente