Partido de Damares e Tarcísio, Republicanos estará com petistas em Fortaleza

PT terá candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza e decide entre Artur Bruno, Evandro Leitão, Guilherme Sampaio, Larissa Gaspar e Luizianne Lins

Presidente do Republicanos no Ceará, o ex-senador Chiquinho Feitosa afirmou ao O POVO que moverá a legenda de acordo com as sinalizações do ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Isto é, a agremiação conservadora estará ao lado dos petistas na disputa à Prefeitura de Fortaleza. A candidatura do bloco liderado pelo governador Elmano de Freitas e Camilo virá do PT, cuja decisão sobre quem o representará na corrida ao Paço Municipal está agendada para março próximo.

No plano nacional, o Republicanos é abrigo para nomes ligados ao bolsonarismo, como o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, e a ex-ministra e atual senadora Damares Alves. Contudo, tem dois ministérios no governo Lula: Esportes e Portos e Aeroportos. Oficialmente, portanto, é base do governo federal.

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Em Fortaleza, o desenho é similar. A legenda abriga lideranças de centro-direita associadas ao projeto político liderado pelo PT. A agremiação lulista se decidirá entre cinco nomes: Artur Bruno, assessor especial de assuntos municipais do Ceará, cargo vinculado à Casa Civil do Ceará; Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa; Guilherme Sampaio, deputado estadual; Larissa Gaspar, deputada estadual; e Luizianne Lins, deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza.

"É assim que tenho trabalhado e, para minha alegria, também é a vontade do presidente nacional do nosso partido, deputado Marcos Pereira, assim como a vontade do presidente do (Republicanos) Fortaleza, Ronaldo Martins", disse ao O POVO Feitosa, segundo quem o foco dos trabalhos que inicialmente envolvem 2024, são, na realidade, as eleições de 2026.

Enquanto um dos principais articuladores políticos de Camilo Santana, Chiquinho quis levar o PSDB, em 2022, para o arco de alianças liderado pelo então candidato ao Palácio da Abolição, Elmano de Freitas (PT). Não conseguiu, mas, investido do cargo de presidente do tucanato, aprovou em convenção a neutralidade do partido na disputa, a contragosto do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), cujo desejo era de adesão formal à candidatura de Roberto Cláudio (PDT).

Vozes próximas a Elmano e Camilo já disseram que ele seria honrado mais adiante por ter sido "sacrificado" no processo eleitoral de 2022. Em maio daquele ano, no auditório Murilo Aguiar, na Assembleia Legislativa do Ceará, em evento do Republicanos, Chiquinho foi tratado como futuro candidato a senador.

 

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