Quem é Izolda Cela, futura secretária-executiva do MEC
A vice-governadora do Ceará deve assumir a gestão no início de abril, período no qual Camilo precisaria se desincompatibilizar da função para concorrer a uma vaga no Senado
A governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora e o de chefe do Executivo estadual, foi indicada na tarde desta terça-feira, 27, para assumir como secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), atuando ao lado do titular da pasta, Camilo Santana (PT). O formato repete a dobradinha feita no Palácio da Abolição.
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho é professora e psicóloga e destaca-se pela atuação próxima à área da Educação. Na área acadêmica, é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) com especialização em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
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Na vida pública, fez parte da Secretaria da Educação de Sobral, onde atuou como secretária adjunta de Educação (2001-2003) e secretária de Educação (2004-2006). Sua atuação a levou a ocupar a Secretaria Estadual de Educação do Ceará entre 2007 e 2014, no governo Cid Gomes, posto que lhe possibilitou projeção e a levou a ser escolhida como vice-governadora de Camilo.
Izolda assumiu o posto na primeira gestão do governador Camilo (2015-2018) e continuou durante o segundo mandato (2019-2022). Como vice-governadora, exerceu a coordenação do Pacto por um Ceará Pacífico (prevenção da violência) e o acompanhamento de políticas sociais desenvolvidas pelo governo.
Em 2015, a gestora tornou-se a primeira mulher a assumir o governo do Ceará. Foi de forma interina durante viagem de Camilo aos Estados Unidos. Em 2022, ela assumiu novamente a função após o então governador se candidatar ao Senado Federal.
Izolda chegou a ser uma das pré-candidaturas do PDT à sucessão junto com outros três nomes. No entanto, o processo eleitoral foi marcado por diversas polêmicas, principalmente após o PDT escolher o nome do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) como candidato oficial do partido. Como o fim da aliança entre PT-PDT no Ceará, a governadora decidiu se desfiliar do partido.