PRF registra 22 interdições e dez bloqueios em estradas federais neste domingo

Todos os bloqueios acontecem em rodovias do Mato Grosso. Atos são realizados por manifestantes que rejeitam o segundo turno das eleições presidenciais

Boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado neste domingo, 20, informou que ainda há 22 pontos de interdições parciais e dez de bloqueios totais nas rodovias federais do País. De acordo com a corporação, todas as obstruções são registradas no estado do Mato Grosso, concentradas nos municípios de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Nova Mutum e Água Boa.

Os manifestantes protestam conta o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, cujo vencedor foi Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pedem intervenção militar no governo. São atos considerados golpistas e contra a ordem democrática estabelecida pela Constituição Federal de 1988. Os bloqueios tinham cessado por cerca de dez dias, mas voltaram a ser registrados na sexta-feira, 18, com interdições em pelo menos três estados.

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Nos últimos três dias, ocorreram manifestações em Pernambuco, Rondônia e Mato Grosso, mas somente neste último os movimentos seguiram acontecendo neste domingo, 20. Os atos voltaram a ser realizados poucas horas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas físicas e jurídicas suspeitas de financiamento dos atos antidemocráticos.

No despacho, Moraes argumentou que os protestos são ilegais e criminosos por defenderem o fim do Estado Democrático de Direito. “Verifica-se o abuso reiterado do direito de reunião, direcionado, ilícita e criminosamente, para propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral para Presidente e vice-presidente da República, cujo resultado foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 30/10/2022, com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção”.

A PRF informou ao STF, por meio de relatório, que os movimentos estariam sendo financiados por grandes empresários. Eles estariam bancando a compra de refeições, água e outros gêneros alimentícios, além de financiar a locação de caminhões, barracas e banheiros químicos.

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