PDT de Ciro é um dos 11 partidos que vão integrar a equipe de transição de Lula

A sigla teve Ciro Gomes (PDT) como candidato ao Palácio do Planalto

18:39 | Nov. 08, 2022

Lula (PT) e Carlos Lupi, presidente do PDT (foto: Reprodução/ Twitter)

Rival de Lula (PT) no primeiro turno das eleições, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) é um dos 11 partidos que vão integrar a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito pela terceira vez presidente da República. A sigla teve Ciro Gomes (PDT) como candidato ao Palácio do Planalto e endossou apoio ao petista no segundo turno do pleito deste ano.

O partido brizolista será representado pelo deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), integrando o time de conselho político. Ao lado dele estão representantes do PV, Solidariedade, Agir, Pros, PSB, Rede, PCdoB, Psol, Avante, PSD.

Há expectativa da cúpula do PT de que outros partidos façam parte da transição. Nesta terça-feira, 8, a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PT), anunciou que o PSD - outra legenda que não fez parte da coligação petista nas eleições deste ano - havia aceitado seu convite para compor o governo de transição. Ela informou que o partido indicou Antônio Brito (PSD-DF) para integrar a equipe e novos nomes serão apontados pela sigla.

"Acabo de sair de uma ótima conversa com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Levei o convite para que o PSD integre o governo de transição e o Conselho Político", escreveu a deputada no Twitter.

Gleisi também convidou formalmente o MDB para compor a base governista. Após reunião com o presidente do partido, Baleia Rossi (MDB), a petista saiu animada com a possibilidade de a longeva aliança entre as siglas fosse retomada. Ao todo, a equipe de transição terá cerca de 33 grupos de trabalho.

O União Brasil, presidido por Luciano Bivar (UB-PE), deve ser outra legenda que vai ingressar no time de Lula. Bivar disse em entrevista concedida à Folha de S.Paulo que o partido não iria fazer oposição ao presidente eleito "de jeito nenhum".

"Temos princípios econômicos diferentes, mas o que mais importa é o fortalecimento da democracia. Queremos dar governabilidade e sustentação ao presidente Lula e apoiaremos com o maior prazer seu governo", declarou.