Luizianne repudia violência contra mulheres, mas pede que direito de defesa de Ronivaldo seja respeitado

A petista mantém forte vínculo com o vereador fortalezense. Durante sua gestão como prefeita, Ronivaldo ocupou o cargo de presidente da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb)

A deputada federal Luizianne Lins (PT) lamentou, nesta terça-feira, 30, a tentativa de feminicídio pela qual o vereador Ronivaldo Maia, seu correligionário, é acusado. Em nota, enviada mais de 24 horas depois do ocorrido, a parlamentar e ex-prefeita da Capital defendeu o combate a violência física, moral, psicológica ou de gênero praticada contra as mulheres. A manifestação acontece logo após nota de repúdio do deputado José Guimarães, também da bancada do PT da Câmara dos Deputados.

"Lamento profundamente o episódio envolvendo o vereador de Fortaleza Ronivaldo Maia. Esclarecemos que Ronivaldo é um companheiro de militância de muitos anos, que sempre atuou em defesa dos direitos humanos e de uma cultura de paz. Qualquer violência praticada contra as mulheres, seja ela física, moral, psicológica ou de gênero deve ser combatida", destacou a deputada. 

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Após manifestar "irrestrita solidariedade à vítima, Luizianne cobrou o prosseguimento das investigações. "Compreendemos a gravidade do ocorrido e estamos acompanhando atentamente todos os desdobramentos. Aguardamos o curso das investigações e esperamos que os fatos sejam apurados com rigor e respeito ao direito de defesa, para que a verdade prevaleça e se faça Justiça. Pelo fim de todas as formas de violência contra as mulheres", completou a parlamentar.

A petista mantém forte vínculo com o vereador fortalezense. Durante sua gestão como prefeita, Ronivaldo ele ocupou o cargo de presidente da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb). Seu primeiro mandato como vereador teve início em 2009, graças à influência da deputada, então chefe do Executivo. O parlamentar chegou a herdar seu número de campanha como vereadora. 

Após se reunir pela manhã, a executiva municipal do PT decidiu pela suspensão imediata da filiação do vereador e a constituição de uma comissão paritária no âmbito do partido, com igual representação de homens e mulheres, para a apuração disciplinar dos fatos.

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