Ciro confirma presença em atos contra Bolsonaro convocado pelo MBL em São Paulo

A adesão aos atos está dividindo a opinião de representantes tanto da esquerda como da direita brasileira

O ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta quinta-feira, 10, que deve participar das manifestações deste domingo, 12, contra o presidente Jair Bolsonaro, articuladas por grupos de centro-direita, como Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL) e Livres. O ato deve acontecer na Avenida Paulista, mesmo local onde o chefe do Executivo mobilizou seus apoiadores no 7 de setembro. 

Em publicação nas redes sociais, o pedetista disse que pretende participar de outras manifestações contra o governo Bolsonaro. “Sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente”, disse.

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— Ciro Gomes (@cirogomes) September 9, 2021

“Esta luta não é mais um símbolo ou uma metáfora, mas um embate real em defesa da justiça e da liberdade. Ela está acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideológicos. Estamos às voltas com duas ameaças mortais: uma é a Covid e outra Bolsonaro”, escreveu Ciro.

Ao lado do ex-ministro, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta também já confirmou presença nos atos. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), outro presidenciável em 2022, afirmou que sua participação nos atos ainda está em avaliação.

As manifestações do dia 12 de setembro são uma resposta aos atos pró-governo realizados no feriado do Dia da Independência. O protesto também deve acontecer em Fortaleza, após mobilização do Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Juventude Livre. Todavia, a adesão aos atos está dividindo a opinião de representantes tanto da esquerda como da direita brasileira

Em nota oficial na quarta-feira 8, o MBL mudou o tom e convocou “todos os partidos, lideranças civis e agremiações, desde que respeitem a necessidade de deixarem suas pautas particulares e suas preferências eleitorais fora do ato para nos unirmos pelo impeachment”. Antes, o grupo havia adotado o slogan “Nem Lula, nem Bolsonaro” para chamar os atos.

 

 

 

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