Após morte de presidente do Haiti, FHC critica posição do Brasil sobre relações internacionais

O sociólogo lembrou que ele e o ex-presidente Lula mantinham mais diplomacia com o mundo por meio de viagens internacionais

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou, durante entrevista para a rádio O POVO CBN, nesta quarta-feira, 7, a morte do presidente do Haiti, Jovenel Moise, assassinado em sua casa por um comando integrado por pessoas estrangeiras, segundo anunciou o primeiro-ministro em final de mandato, Claude Joseph. Além de "baixar o grau da democracia do país", o tucano avaliou que a execução evidencia o descaso do presidente Jair Bolsonaro com as relações internacionais. 

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"Uma das partes mais criticáveis do presidente atual é que ele não sente a necessidade de jogar o jogo internacional. Não pelo fato de ser presidente, mas da repercussão disso no Brasil. Me criticavam por viajar muito. Mas de qualquer maneira não era bom viajar como presidente, mas o problema é que o Brasil precisa ter uma representação externa", avaliou FHC.

Em resposta ao jornalista Jocélio Leal, o sociólogo lembrou que ele e o ex-presidente Lula mantinham mais diplomacia com o mundo. "O Lula que não viajava desde criança e não falava várias línguas se impôs. Isso faz falta. Você vê refletido no olhar dos outros o respeito pelo seu país", disse. 


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