Tasso Jereissati, membro da CPI da Covid, diz que "responsabilização" chegará a Bolsonaro

Senador Tasso Jereissati afirmou que os indícios, em várias linhas de investigação, têm uma coisa em comum: o presidente

O senador cearense Tasso Jereissati (PSDB), membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será responsabilizado pela política de enfrentamento à pandemia no País. O parlamentar acredita que a investigação já aponta para a relação de Bolsonaro com o atraso na compra de vacinas contra Covid-19.

"A responsabilização, com certeza, vai chegar ao presidente Bolsonaro. Evidentemente. Porque todas as declarações (dadas à CPI) que coincidem, em todos os aspectos, levam ao grande mentor, não como um grande mentor intelectual, mas o grande ordenador. E aconselhado por uma equipe paralela ao governo oficial, que o levou a esse negacionismo e a essa política desastrosa", disse em entrevista ao jornal O Globo.

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O senador disse ainda que os indícios, em várias linhas de investigação, têm uma coisa em comum: o presidente. “Se você for falar de vacina, onde parou o processo de compra, a lentidão, você vai no Pazuello, vai no outro, e acaba no Bolsonaro. Se você fala em críticas e obstáculos ao afastamento social e ao uso de máscara... Bolsonaro. Pode criticar o ministro da Saúde, mas acaba no Bolsonaro. Sobre a cloroquina, por que essa prescrição de um remédio sem comprovação científica, quem fez, quem não fez, segue a linha e acaba no Bolsonaro”.

E seguiu: “Agora estamos vivendo esse problema de aglomeração, com uma ameaça, se já não uma realidade, de terceira onda. E o Ministério da Saúde praticamente imobilizado, não se pronuncia sobre essa aglomeração, se promove uma Copa América. E o que tem por trás disso? Bolsonaro. Então, todos os indícios levam ao grande chefe disso tudo, o grande chefe dessas falhas todas é sem dúvida nenhuma o Bolsonaro, cercado por maus conselheiros”.

Esta semana, a CPI da Covid ouvirá novamente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na terça-feira, 8. Na agenda da comissão está previsto ainda o primeiro depoimento de um governador: Wilson Lima (PSC) do Amazonas. O gestor deve depor na próxima quinta-feira, 10.

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