Ato ecumênico encerra ato contra Jair Bolsonaro na av. Treze de Maio

Manifestantes tomaram uma das vias da Avenida em ato realizado nos bairros de Fátima e Benfica

Um ato ecumênico encerrou parte das manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em Fortaleza. Desde às 15 horas deste sábado, 29, manifestantes estavam reunidos na avenida Treze de Maio, Benfica, em prol da vacinação em massa da população brasileira. O ato teve início na Praça da Gentilândia e encerrou-se na Praça da Igreja de Fátima. 

Diante dos mais de 450 mil mortos pela Covid-19 no Brasil, grupos foram às ruas em todas as regiões do país para demonstrar insatisfação com a gestão do chefe do Poder Executivo. Por volta das 17h30, parte do grupo que se manifestava na capital cearense chegou aos arredores da Igreja de Fátima, onde um pastor e um padre lideraram um ato ecumênico em respeito às vítimas da Covid-19.

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O uso de máscara foi uma constante entre os manifestantes. Professores, estudantes e outras categorias estiveram presentes no ato. Profissionais de saúde também estavam presentes, Alexandre Marques, técnico de saúde bucal, destaca o esgotamento da categoria.

"Estou aqui para lutar. Não dá mais para ficar em casa direto. Eu sei que não é correto diante da situação, mas chegou o momento que a gente esgotou. É preciso ir para rua para lutar, ou você morre de fome, do vírus ou da violência", desabafa.

Além da pauta principal (vacinação em massa), outras bandeiras também foram levantadas durante o protesto. O grupo também criticou a volta do modelo presencial na educação sem a vacinação. Além da educação, muitos cartazes exibiam mensagens com reclamações a respeito do auxílio emergencial oferecido pelo Governo Federal.

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Carreata em Fortaleza

Em outro ponto da Capital, manifestantes se reuniram para uma carreata contra o presidente, na Avenida Alberto Craveiro. O ato também teve início às 15h deste sábado, 29. A concentração aconteceu em frente ao Centro de Formação Olímpica (CFO), e percorreu alguns bairros da Capital. Em Juazeiro do Norte, ato chegou a ser encerrado após tensão com policiais.

"Hoje é um dia nacional de luta, dia de defender a vida. Nós estamos cansados de ver tantas notícias de vidas interrompidas pela falta de vacinação. É o grande grito por vacina urgente para toda a população, para mais recursos para o SUS seguir salvando vidas", declara uma das manifestantes, que ainda alega ser contra a privatização dos serviços públicos.

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A reportagem do O POVO solicitou à Polícia Militar do Ceará (PMCE) o número total de manifestantes que compareceram aos atos em Fortaleza, entretanto não houve resposta até a publicação desta matéria. O Sindicato dos Professores e Servidores da Educação do Ceará (Apeoc), uma das lideranças do ato, informou que o levantamento ainda está sendo realizado.

Confira imagens das manifestações realizadas neste sábado, 29, em Fortaleza:

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