Robert Prevost, o papa Leão XIV, teve atuação questionada em relação a denunciados por abusos

Robert Prevost, o papa Leão XIV, teve atuação questionada em relação a denunciados por abusos

O novo sumo pontífice da Igreja Católica já foi acusado de acobertar casos de abuso sexual no período em que foi arcebispo

O mundo conheceu nesta quinta-feira, 8, o 267º sumo pontífice da Igreja Católica, o cardeal Robert Francis Prevost, o papa Leão XIV. O religioso de 69 anos é nascido nos Estados Unidos da América e naturalizado peruano.

Leão XIV tem linha reformista, agostiniana e pastorial, próximo ao antecessor, o papa Francisco. Moderado em posições sobre temas atuais e polêmicos, Robert é mais defensor dos imigrantes, contrário a pena de morte e tradicional em pautas como aborto e ordenação das mulheres.

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Papa Leão XVI: polêmicas envolvendo acobertamento de abusos

Ao longo da trajetória servindo a Igreja Católica, o novo papa tem polêmicas sobre atuação no passado. Ele foi acusado de ter acobertado casos de abusos sexuais.

Antes de ir para a América Latina, Robert Prevost atuou como provincial da Província Agostiniana de Chicago entre 1999 e 2001. Neste ínterim, um padre foi condenado por abuso sexual de menores de idade e foi autorizado a continuar na comunidade religiosa próxima a uma escola primária sem ser afastado de suas funções.

O padre foi removido em 2012, porém, conta-se que Robert não autorizou que ele continuasse no cargo mesmo sob as alegações. 

Outro caso de acobertamento que envolve o agora papa Leão XIV é referente ao período no Peru, mais especificamente na Diocese de Chiclayo. Dois padres foram acusados de terem abusado sexualmente de duas crianças. A polêmica surgiu em meados de 2020, quando Prevost era bispo.

Por um lado, foi alegado que o líder religioso não teria investigado o caso e acobertado. Por outro, a Diocese disse que ele seguiu os trâmites previstos, além de afirmarem que ele recebeu e atendeu as vítimas, além de encorajá-las a levar as denúncias a autoridades policiais.

Três anos depois, começaram a se espalhar informações de que a Diocese de Chiclayo teria pagado 150 mil dólares as três vítimas dos abusos para se manterem em silêncio.

O caso chegou a ser tema de tema de reportagem de televisão no Peru contendo entrevista com as três meninas que o acusam de omissão. O caso ainda é investigado.

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