Café com capivara? Santuário nos EUA promove encontro com capivaras para arrecadar fundos
The Capybara Café oferece aos visitantes uma experiência única: conhecer e fazer carinho nesses roedores gigantes. Você teria coragem?
As capivaras se tornaram um verdadeiro fenômeno cultural nos Estados Unidos. A onda de fãs dos roedores começou com uma enxurrada de vídeos no TikTok e memes no X (antigo Twitter). Aproveitando essa popularidade, o The Capybara Café oferece aos visitantes uma experiência única: conhecer e fazer carinho nesses roedores gigantes. Você teria coragem?
Inaugurado em outubro de 2024 em St. Augustine, na Flórida, o local não vende café ou qualquer tipo de comida para humanos. O estabelecimento foi criado para apoiar financeiramente a organização sem fins lucrativos Noah's Ark Sanctuary, o Santuário Arca de Noé em tradução para o português.
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O Santuário serve como um refúgio com foco no resgate e reabilitação de animais necessitados, em especial espécie nativas como raposas, gambás, esquilos, gambás e guaxinins. Atualmente o santuário abriga mais de 100 animais.
A equipe de ambientalistas do Arca de Noé tem trabalhado para ampliar ações para resgate e tratamento de espécies exóticas, em especial animais selvagens tratados como pet e espécimes exóticas introduzidas indevidamente na região, como o caso das capivaras.
"Por meio do nosso santuário e do café, buscamos causar um impacto duradouro nos esforços de conservação e promover a importância do cuidado com espécies nativas e exóticas", afirma o local no texto de apresentação disponível em seu site. A organização responsável pelo santuário.
Para ampliar a arrecadação, além do valor dos ingressos, o The Capybara Café investe no comércio de camisetas, canecas e bichinhos de pelúcia, todos com a temática de Capivaras e na experiência de conhecê-las.
"Nossa missão no Capybara Café é inspirar, educar e promover um maior senso de responsabilidade por todos os seres vivos. Ao oferecer encontros com animais cuidadosamente gerenciados, priorizando o bem-estar deles, criamos experiências significativas que aprofundam o apreço da comunidade pela vida selvagem", reforça o estabelecimento.
Café com capivaras ajuda a arrecadar verbas para santuário animal nos EUA
O local já recebeu centenas de amantes dos animais curiosos para acariciar as capivaras. A procura é tamanha que as reservas precisam ser feitas com meses de antecedência.
Os encontros começam em uma área de recepção com sofás e um cercado aberto para as capivaras filhotes poderem circular livremente pelo recinto. Depois desse primeiro momento de ambientação, os visitantes são levados para uma sala menor na qual interagem com três capivaras adultas.
Neste segundo momento é possível acariciar os animais e até mesmo alimentando-as com espigas de milho disponibilizadas pelos funcionários. Confira
"Muitas vezes, as capivaras sobem no seu colo porque estão acostumadas com as pessoas, e se você for muito bom em fazer carinho, elas podem até cair no chão [de tão relaxadas]. Então, nosso objetivo é sempre os deixar tão confortáveis que elas caiam”, disse Stephanie Angel, dona do estabelecimento.
Outros animais, como um gambá, tatu e até mesmo um wallaby, espécie de marsupial parecido com um canguru, podem fazer parte do momento. O custo é de US$ 49 (cerca de R$ 288 pela cotação de 28 de abril de 2025) por pessoa ou US$ 99 (cerca de R$ 583 pela mesma cotação) para o encontro que inclui outros animais exóticos.
Saiba mais sobre as capivaras
A capivara é um parente sul-americano do porquinho-da-índia, sendo um animal dócil, extremamente sociável que se adequou ao convívio humano. Elas atingem até 1,30 metro de altura e pesam em torno de 50 a 70 quilos, considerado o maior roedor do mundo.
Capivaras não possuem um comportamento agressivo, mas podem morder e transmitir doenças como outros animais silvestres. São bichos que costumam ser vistos em grandes grupos de 10 a 20 indivíduos.
Além disso, são herbívoras e costumam se alimentar principalmente de gramíneas, plantas aquáticas e cascas de árvores e frutas.
As capivaras possuem uma série de comportamentos sociais complexos, como limpeza mútua e vocalizações, que auxiliam na comunicação entre membros de um mesmo grupo e na tomada de decisões para garantir a sobrevivência.