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Príncipe Harry diz que Comunidade das Nações deve enfrentar seu passado colonial

Neto da rainha Elizabeth II, que lidera a associação de 54 países que formam a Commonwealth, Harry defende erros devem ser reconhecidos. Ele e a esposa, a atriz Meghan Markle, abandonaram a família real para viver nos Estados Unidos
17:25 | Jul. 06, 2020
Autor AFP
Tipo Notícia

O príncipe Harry disse em uma reunião organizada pelo movimento Black Lives Matter que a Commonwealth, liderada por sua avó, rainha Elizabeth II, deveria "reconhecer" erros relacionados ao seu passado colonial, segundo trechos de vídeo divulgados nesta segunda-feira.

"Quando olhamos para a Commonwealth, não se pode ir mais longe se não reconhecermos o passado", disse o príncipe Harry sobre essa associação de 54 países, a maioria dos quais fazia parte do império colonial britânico.

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O príncipe participou de uma teleconferência organizada pelo Queen's Commonwealth Trust, uma associação criada para permitir que os jovens da Commonwealth compartilhassem seus pontos de vista.

"Não será fácil de fazer isso e, em alguns casos, nos deixará desconfortáveis, mas temos que fazer porque isso beneficiará a todos", disse o príncipe de 35 anos.

"Essa introspecção significa reconhecer os erros que cometemos, certo?", acrescentou sua esposa, Meghan Markle, atriz americana de 38 anos, que já havia falado no início de junho sobre racismo e violência policial nos Estados Unidos. A duquesa de Sussex é uma mulher negra.

Os Duques de Sussex, presidente e co-presidente desta associação, participaram de um vídeo nesta reunião organizada em 1º de julho para refletir sobre o futuro da Commonwealth à luz do movimento "Black Lives Matter", que surgiu após a morte de George Floyd, um americano negro sufocado por um policial branco em Minneapolis.

Na semana passada, Harry havia ressaltado seu compromisso pessoal na luta contra o racismo institucional. Ele denunciou repetidamente o racismo demonstrado pela imprensa britânica com sua esposa.

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