Presos membros do TCP acusados de expulsar moradores em residencial no José Walter

Presos membros do TCP acusados de expulsar moradores em residencial no José Walter

Quatros suspeitos foram capturados nessa quarta-feira, 30, por meio da Polícia Civil do Ceará (PC-CE)
Atualizado às Autor Mirla Nobre Tipo Notícia

Quatro integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) foram presos nesta quarta-feira, 29, pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE). Eles são acusados de expulsar e ordenar as expulsões de moradores do residencial Cidade Jardim I, no bairro José Walter, em Fortaleza.

Os suspeitos foram localizados no residencial e outros no bairro Cidade dos Funcionários. Os criminosos foram presos e autuados em flagrante na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), especializada da PC-CE, por crime de integrar organização criminosa.

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Conforme o Auto de Prisão em Flagrante (APF), a qual O POVO teve acesso, além das expulsões, que foi confirmada após moradores serem ouvidos por policiais, os acusados eram responsáveis também pelo tráfico de drogas do bairro e lavagem de dinheiro da organização criminosa.

Os alvos foram três homens e uma mulher identificados como Esdras Evangelista Sousa da Silva, vulgo “Nego Gu”, 36, Glairton Pires Barbosa Filho, conhecido como “Gago”, 30, Manoel Joaquim da Silva Neto, conhecido como “Netinho”, 27, e Francisca Erica Saraiva Martins, conhecida como “Hadassa”, 31.

Segundo a Polícia Civil, Nego Gu possui diversas passagens por tentativa de homicídio, porte irregular de arma de fogo, roubo e crime contra a administração pública que datam desde o ano de 2008. Enquanto Gago, já tinha anotações criminais pela prática de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, roubo de veículo e roubo à pessoa.

Ainda segundo a investigação, Netinho havia sido preso em março deste ano pela prática de tráfico de drogas. Ele também responde por posse ou porte irregular de arma de fogo, receptação, desacato, resistência e constrangimento ilegal.

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Hadassa também já possuía dois antecedentes anteriores por integrar organização criminosa, uma passagem por homicídio doloso e outra por constrangimento ilegal.

Após a prisão, os quatro suspeitos foram colocados à disposição da Justiça. Nesta quinta-feira, 30, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pelo Judiciário.

 

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