Empresário acusado de matar jovem em colisão em Fortaleza vira réu

Empresário acusado de matar jovem em colisão em Fortaleza vira réu

Rafael Elisiário Ferreira estaria embriagado e em alta velocidade quando atingiu a moto na qual Kauã Oliveira Guedes, de 18 anos, trafegava
Atualizado às Autor Lucas Barbosa Tipo Notícia

A Justiça recebeu, na última quinta-feira, 25, denúncia do Ministério Público Estadual (MPCE) contra o empresário Rafael Elisiário Ferreira, de 45 anos, acusado de matar Kauã Oliveira Guedes, de 18 anos, após colidir o carro que dirigia na moto da vítima. Ele foi acusado por homicídio doloso qualificado.

O caso ocorreu no cruzamento das ruas República do Líbano e Osvaldo Cruz, no bairro Meireles, em Fortaleza, por volta das 23h56min do dia 18 de junho deste ano. 

Com base na investigação da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), o MPCE afirmou na denúncia que o veículo modelo Ford Ranger que era conduzido por Rafael Elisário avançou o sinal vermelho em alta velocidade antes de atingir a moto.

Kauã chegou a ser socorrido, mas morreu na manhã seguinte ao acidente. Com ele, um outro homem trafegava na moto. Essa outra vítima permanecia internada na data em que o MPCE ofertou a denúncia — 23 de setembro passado.

Ainda conforme a acusação, Rafael apresentava visíveis sinais de embriaguez, tendo sido encontrado com ele dois papelotes de cocaína e uma cartela contendo 20 comprimidos de Alprazolam. No carro, ainda foram localizadas duas garrafas de cerveja cheias e uma cartela de comprimidos Atentah.

Perícia realizada no local da colisão não identificou marcas de frenagem no asfalto da via. Conforme laudo da Perícia Forense do Estado (Pefoce), o freio só foi acionado instantes antes do impacto.

Ao analisar os vídeos que registraram o fato, os peritos observaram que o veículo guiado por Rafael trafegava parcialmente na contramão da rua República do Líbano em “zigue-zague”.

Além disso, foi apurado que constam 25 infrações de trânsito contra Rafael, sendo 17 por trafegar em velocidade superior à permitida. Rafael foi preso em flagrante, mas teve a liberdade restituída após pagar fiança equivalente a 10 salários mínimos. Ele responde à ação penal em liberdade.

O POVO entrou em contato com a defesa de Rafael nessa quarta-feira, 1º, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

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