Barracas de praia irregulares são demolidas no Pirambu
Ação é executava pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) em parceria com outros órgãos
09:55 | Ago. 26, 2025
Uma operação para demolição de estruturas irregulares instaladas no calçadão do bairro Pirambu, no litoral oeste de Fortaleza, foi realizada na manhã desta terça-feira, 26. A operação se deu depois da solicitação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) para sanar lacunas relacionadas à ocupação irregular da orla.
Segundo a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), responsável pela mobilização no local, havia construções destinadas à exploração comercial, sem caráter habitacional, edificadas sem autorização da Prefeitura ou da Superintendência do Patrimônio da União (SPU).
Estabelecimentos demolidos não estavam em funcionamento
A ação, que deve se estender até a avenida Doutor Theberge, integra um trabalho contínuo de ordenamento em toda a orla de Fortaleza, desde a Barra do Ceará até a Sabiaguaba. O POVO já acompanhou outras operações semelhantes, como as demolições de barracas irregulares e reincidentes na Praia do Futuro, além de intervenções em áreas como Caça e Pesca e Serviluz.
LEIA MAIS| Prefeitura de Fortaleza revoga permissões de comércio ambulante na Beira Mar; ENTENDA
O superintendente da Agefis, Guilherme Magalhães, destacou que as demolições atingiram apenas estruturas precárias e não estabelecimentos em pleno funcionamento. “Houve diálogo prévio com todos para explicar a necessidade do ordenamento”, afirmou ao O POVO.
A operação, segundo ele, visou à desobstrução de uma área pública que havia sido ocupada em razão do longo período sem fiscalização, com o objetivo de devolvê-la à população. “Outro objetivo importante foi melhorar o ordenamento e trazer segurança, incluindo a vigilância sanitária, já que a situação no local era precária”, conta Guilherme.
Leia mais
Apoio de vários orgão
Além da SPU, o ato contou com a apoio dos seguintes órgãos: Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Sesec), Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMA) e Polícia Federal.
“Era uma demanda da própria população. Tivemos o apoio de todos, sem confronto. Houve diálogo antes com todos os envolvidos”, completou o superintendente.
No momento da operação, alguns barracos já estavam desativados e outros funcionavam apenas em fins de semana. Não há informação do número de demolições e de trabalhadores afetados.