Rede de assistência social de Fortaleza vai ter 33 equipamentos requalificados e seis novos
Pacote foi lançado nesta segunda-feira, 25, em evento realizado no Paço Municipal. Trabalhos serão realizados em três etapas, com a última iniciada em março de 2026
A Prefeitura de Fortaleza lançou, nesta segunda-feira 25, um pacote de reestruturação da Rede de Assistência Social do Município, que vai contar com a requalificação de 33 equipamentos do porte. Além disso, outros seis serão construídos, entre eles dois Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
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De acordo com gestão municipal, os trabalhos serão realizados por etapas e devem contemplar todas as regionais, melhorando a qualidade do serviço para usuários. Primeira fase engloba 17 unidades e já foi iniciada, já a segunda está prevista para começar em novembro próximo e a terceira em março de 2026.
Em evento de lançamento realizado hoje, no Paço Municipal, o prefeito Evandro Leitão (PT) destacou que há mais de um milhão de pessoas cadastradas em programas sociais na Cidade.
"Em todas as regiões nós contemplamos algum equipamento na área da assistência (...) Nós temos um atendimento descentralizado. Temos que ampliar sim e já estamos anunciando essa ampliação", frisou. Mandatário também destacou o desejo de realizar um concurso para a área de Assistência Social, uma vez que o último realizado aconteceu em 2004.
Serão reformados, ao todo: 22 unidades do Cras, quatro Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), três Centros de Cidadania dos Direitos Humanos (CCDH), além de um Centro Pop, um abrigo institucional para homens em situação de rua, um serviço de acolhimento para mulheres e famílias em situação de rua e um voltado para crianças.
Em relação aos equipamentos novos, eles serão: dois Cras, o Centro Dia Idoso Conjunto Palmeiras, a Casa da Igualdade Racial, a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e a ampliação do Centro de Referência LGBTQIA+ Janaína Dutra.
Presente no evento, Gabriella Aguiar, vice-prefeita e titular da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), falou que a necessidade de intervenções veio a partir de um diagnóstico realizado no início da gestão, durante o período de transição.
"Existiam dez equipamentos onde não havia nenhum funcionamento, entre Cras e Creas, existia ordem de despejo para alguns desses equipamentos (...) É de grande valia esse momento, principalmente porque faziam mais de 14 anos que não havia nenhuma reforma, nenhuma requalificação nesses equipamentos de assistência", destacou. (Colaborou Kaio Pimentel)