Prefeitura inicia ações para reabrir a Santa Casa de Fortaleza

Prefeitura inicia ações para reabrir a Santa Casa de Fortaleza

Serão quatro frentes de ações. A atuação da gestão municipal pretende reestruturar a unidade e ampliar o atendimento com a retomada de 274 leitos até dezembro

Com o intuito de reabrir 274 leitos, ativar nove salas cirúrgicas e retomar os serviços oncológicos, a Prefeitura de Fortaleza iniciou na quarta-feira, 16, as ações para reabrir a Santa Casa de Misericórdia, localizada no Centro da capital cearense.

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A intervenção temporária na Santa Casa foi publicada no Diário Oficial do Município por meio do decreto nº 16.335 de 15 de julho de 2025. As informações também foram divulgadas na rede social da secretária de Saúde da Prefeitura de Fortaleza, Riane Azevedo.

Segundo ela, a gestão municipal mantém diálogo com a direção da Santa Casa, e na quarta-feira, 16, iniciaram uma “atuação ainda mais próxima, com foco em quatro frentes”:

  • gestão administrativa,
  • jurídico-financeira,
  • assistência clínica e
  • estrutura física.


“Iremos reestruturar a unidade e ampliar o atendimento à população”, escreveu Riane Azevedo na publicação.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) assume, de forma temporária, a gestão da Santa Casa por um período de 180 dias, que podem ser prorrogados ou cessados antes de sua finalização, caso seja necessário.

O provedor da Santa Casa, Vladimir Spinelli informou, no início de junho, ao O POVO, que o recebimento de novos pacientes na unidade filantrópica estava suspenso devido aos problemas financeiros enfrentados pela entidade.

A unidade de saúde enfrenta dificuldades financeiras para manter atendimento com a devida segurança, e por isso o recebimento de novos pacientes está sendo suspenso.

Em razão disso, a Santa Casa deverá receber aporte financeiro superior a R$ 84 milhões por ano, que viabilizará a reabertura de 274 leitos até dezembro, conforme foi informado em uma reunião realizada em 7 de julho deste ano.

Na primeira etapa da intervenção, é prevista a retomada de 100 leitos até agosto, seguida da ativação gradual de mais 174 leitos, dos quais 20 serão para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o decreto que oficializa a intervenção, a Secretaria Municipal de Saúde terá liberdade para:

  • destinar recursos e pessoas para as intervenções,
  • poder usufruir de repasses federais e estaduais, convênios, transferências voluntárias à saúde para as ações de intervenção na casa.

Para isso, foi instituída a Comissão de Acompanhamento de Intervenção Administrativa, que será composta por pelo menos três membros designados por meio de uma Portaria a ser editada pelo interventor.

Já a equipe da comissão servirá para fiscalizar as condutas de gestão e medidas adotadas durante a vigência do decreto, e auxiliar durante a intervenção.

O interventor será o médico José Erialdo da Silva Junior, nomeado pelo decreto como gestor administrativo, financeiro, patrimonial e operacional do hospital.

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