Homem que atirou contra colegas em bar no Meireles diz não se lembrar do fato

Amadeu Batista Jacaúna admitiu estar bêbado no momento do crime e relatou ter "mágoa" de uma das vítimas. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça

O homem que atirou contra dois colegas de trabalho em um bar do bairro Meireles, em Fortaleza, disse que estava alcoolizado e que não se lembrava do momento dos disparos. Amadeu Batista Jacaúna, de 59 anos, confessou, porém, em depoimento à Polícia Civil, que tem uma "mágoa" em relação a uma das vítimas. Policiais militares que atenderam à ocorrência afirmaram que Amadeu reclamava de sofrer assédio moral.

O caso ocorreu durante a madrugada de domingo, 19, no Boteco do Mariano, localizado na avenida Monsenhor Tabosa. Uma das vítimas foi ferida na barriga, enquanto a outra foi atingida de raspão no dedo. Conforme o sócio-proprietário do estabelecimento, os dois encontram-se fora de perigo.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Em seu depoimento, o sócio-proprietário ainda afirmou desconhecer qualquer desentendimento entre as partes envolvidas. Foi ele quem socorreu as vítimas ao Instituto Dr. José Frota (IJF).

Após o crime, Amadeu deixou o local, mas foi localizado por câmeras do Núcleo de Videomonitoramento caminhando pela avenida Almirante Henrique Sabóia. Com ele, a Polícia Militar encontrou um revólver com cinco munições, sendo duas deflagradas e três intactas. Ele foi encaminhado ao 2º Distrito Policial (2º DP), onde foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio.

Amadeu foi submetido a audiência de custódia ainda no domingo e teve a prisão preventiva decretada. "Os fatos imputados ao flagranteado são graves e a manutenção de sua liberdade determinaria o abalo da segurança da sociedade", afirmou na decisão o juíz Fabrício Vasconcelos Mazza.

"A salvaguarda da ordem pública, no caso em deslinde, tanto se presta a prevenir a reprodução de fatos delituosos, como também a garantir a própria credibilidade da Justiça".

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar