Testemunhas e réus são ouvidos no julgamento de PMs acusados da morte de frentista

O julgamento teve início nesta manhã e três testemunhas foram ouvidas. Serão três dias de júri
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O julgamento dos policiais militares acusados da morte do frentista João Paulo Sousa Rodrigues começou nesta segunda-feira, 6, no salão Agenor Studart, no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Durante a manhã, três testemunhas de defesa foram ouvidas, já as testemunhas de acusação foram dispensadas. O caso ocorreu no ano de 2015. 

Serão julgados os policiais militares Haroldo Cardoso da Silva, Francisco Wanderley Alves da Silva, Antônio Barbosa Júnior e Elidson Temóteo Valentin. Todos foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) por sequestro, tortura, homicídio, ocultação de cadáver e organização criminosa.

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O júri ocorre nesta segunda-feira e segue até o dia 8 de maio. A 5ª Vara Criminal era responsável pelo processo, mas após ser constatado o homicídio, o processo seguiu para a 1ª Vara do Júri. Três dos quatro réus foram interrogados, no entanto a previsão era de que o último réu fosse interrogado ainda nesta noite. Nesta terça-feira, 7, o julgamento terá início com debates entre acusação e defesa. 

O advogado da família e assistente de acusação, Arimá Rocha, afirma que uma das testemunhas era um perito da Perícia Forense. Os réus negam a participação. "O perito da Pefoce identificou que o veículo dos acusados, pelo menos a marca e a cor, estava presente na cena do crime", relata. 

Empresário impronunciado anteriormente 

O promotor de Justiça Marcus Renan incluiu o empresário Severino Almeida Chaves como mandante do crime que vitimou o frentista. 

A denúncia do MPCE aponta que o empresário desconfiava que o frentista sugeria que criminosos assaltassem o posto de combustíveis, localizado no bairro Parque Santa Rosa. No entanto, em 2018 o empresário foi impronunciado pela Justiça, que alegou falta de provas. 

O frentista foi visto pela última vez no dia 30 de setembro de 2015. O homem foi abordado por policiais militares quando se dirigia até o posto de combustíveis onde trabalhava quando foi algemado e colocado dentro da viatura. As investigações apontam que o homem teria sido torturado e morto. O corpo nunca foi encontrado. 

 

 

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