Chacina do Curió: família de réu se reúne do lado de fora do fórum para oração

O julgamento dos quatro réus, que são acusados da chacina do Curió, chega ao quinto dia

Com blusas estampadas com o rosto do réu, a família de Ideraldo Amâncio fez um momento de oração do lado de fora do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, no aguardo da sentença dele e de outros três policiais militares acusados pela Chacina da Grande Messejana, na qual 11 pessoas foram mortas.

Os parentes seguravam terços e reunidos com amigos, eles fizeram uma oração, neste sábado, 24. O julgamento dos quatro réus chega ao quinto dia. Familiares das vítimas também fizeram vigília no local. 

A família de Amâncio levou ao fórum inclusive o filho de 3 anos dele. Em seguida advogados de defesa chegaram e todos seguiram a corrente de oração, que acontecia no mesmo momento que a manifestação das famílias das vítimas da chacina.

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Arimar Pereira é amigo da família e estava entre as pessoas frequentou o fórum nos cinco dias de julgamento. Ele reclama e diz que não tem sido dado voz aos réus e que todos os familiares dos policiais militares acusados estão sofrendo e angustiados. Segundo ele, a família de Amâncio se comoveu com toda a situação das mães das vítimas da chacina do Curió. Ele destaca a chacina como um crime bárbaro, mas ressalta que o amigo não possui relação com o crime.

Arimar comenta que "todo mundo está emotivo" nesses dias de julgamento. "Me preocupo com todos que perderam seus entes queridos, mas as pessoas que estão ali (réus) não são os culpados", comenta.

 

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Tribunal de Justiça do Ceará chacina do curió

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