Junho começa com chuva e transtornos no trânsito de Fortaleza

Fortaleza amanheceu sob chuva na manhã desta quarta-feira, 1º, com precipitações mais intensas em alguns momentos, o que provocou transtornos no trânsito da Capital. Entre as 7 horas e a 7 horas de ontem, o maior acumulado registrado na Cidade foi de 38 mm no bairro Água Fria, conforme balanço parcial da Funceme atualizado às 9h20min. Pelo menos nove cruzamentos precisaram de apoio de agentes de trânsito por causa de problemas nos semáforos. 

No Centro, as vias estavam congestionadas por volta das 8h30min. Na avenida Leste Oeste, sentido Centro, uma batida entre um caminhão e um carro também gerou fluxo mais lento dos veículos.

Na rua Castro e Silva, próximo à Catedral Metroplitana, pedestres precisaram caminhar em meio à via alagada, onde a água chegava à altura da canela.

Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), o túnel Beni Veras, na avenida Alberto Sá, está bloqueado nos dois sentidos. Ainda no bairro Papicu, agentes da AMC dão suporte aos condutores no cruzamento entre as ruas Júlio Azevedo e Desembargador Lauro Nogueira, onde o asfalto cedeu.

O órgão informa ainda que agentes e orientadores de tráfego atuam em nove cruzamentos em que há registro de instabilidade semafórica provocada por furto de cabos ou oscilação de energia. (Colaborou Alexia Vieira)

Previsão do tempo

A previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para esta quarta-feira, 1º, indica chuvas sobre o litoral, Maciço de Baturité e norte do Sertão Central e Inhamuns. As precipitações devem ocorrer pela manhã e o início da tarde. Para a tarde e noite, são esperadas chuvas no Cariri, Jaguaribana e Sertão Central e Inhamuns. Nas demais macrorregiões, há baixa possibilidade de chuva.

Na quinta-feira, 2, as chuvas tendem a ser isoladas e devem ocorrer principalmente no Centro-Sul e na faixa litorânea. Já na sexta-feira, 3, há chance de chuva em todas regiões, com destaque para a faixa litorânea e o Centro-Sul do Estado (Jaguaribana, Cariri e Sertão Central e Inhamuns).

Em geral, as chuvas previstas ocorrerão em virtude de áreas de instabilidades oriundas do leste do Nordeste do Brasil, desde o Oceano Atlântico; de efeitos locais (temperatura, umidade e relevo) e do sistema de brisa.

Quadra chuvosa no Ceará

O mês de maio chegou ao fim e, consequentemente, encerrou-se a quadra chuvosa no Ceará. O quinto mês do ano de 2022 foi o mais chuvoso dos últimos 11 anos, se comparado com o mesmo período. Os 109,1 milímetros (mm) de chuvas observados até a manhã desta quarta-feira, 1º de junho, só ficam atrás dos 134,7 mm registrados em maio de 2011, de acordo com números preliminares divulgados pelo portal da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Com o volume de precipitações registrado na estação chuvosa, o Ceará saiu da situação de alerta para escassez hídrica. Até a noite desta segunda-feira, 30, o nível dos reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) chegava a 37,5%. O percentual é suficiente para retirar o Estado do patamar mais preocupante para falta d´água, quando o índice fica abaixo de 30%.

A análise consolidada sobre o volume de precipitações da quadra chuvosa no Ceará só deve ser divulgada pela Funceme nos próximos dias.

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