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Vítimas de Chacina do Lagamar tinham entre 16 e 27 anos

Após as quatro mortes, duas pistolas com carregadores foram apreendidos, além de maconha. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social confirmou quatro mortes

As vítimas da Chacina do Lagamar, no Alto da Balança, em Fortaleza, tinham 16, 18, 21 e 27 anos. A informação é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), que não informa os nomes das vítimas e relata que todos foram mortos em via pública. 

Apesar de não informar os nomes, a SSPDS afirmou que uma das vítimas, de 27 anos, possuía antecedentes por homicídio e atribuiu atos infracionais ao adolescente de 16 anos. Já a vítima de 18 anos, conforme o órgão, tinha antecedentes por tráfico de drogas. Ao citar a vítima de 21 anos não é informado qualquer antecedente.

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A SSPDS ressaltou que, durante as diligências sobre o caso, duas pistolas com carregadores e 970 gramas de maconha foram apreendidas durante as ações de policiamento na área. Uma mulher de 19 anos foi conduzida ao 2º Distrito Policial.

O POVO apurou que as vítimas são Cauê Silva da Paz, Yuri da Silva Sousa, Airton Delfino da Silva e Eduardo Bezerra do Nascimento. Segundo relatos locais, parte dos moradores estavam em uma esquina da comunidade quando foram surpreendidos pelos tiros. Apenas uma das vítimas, que seria o Cauê, estava em casa, quando foi atacado pelos criminosos. Ele tentou fugir, mas foi atingido e morreu na via. Relatos de testemunhas apontam que as vítimas não tiveram chance de defesa e não houve confronto. O cenário quatro homicídios sem troca de tiros configura uma chacina, que seria a 49ª da história do Ceará, segundo levantamento exclusivo do O POVO.

A motivação dos crimes seria um racha entre a facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), que fez com que membros das organizações "rasgassem as camisas" e deixassem de integrar os respectivos grupos. Agora eles brigam entre si. No Jangurussu, o mesmo conflito fez com que famílias fossem expulsas e, nas últimas semanas, pelo menos nove pessoas foram mortas. 

Investigação segue com o DHPP; confira nota na integra 

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) segue com ações investigativas visando identificar os suspeitos envolvidos nas mortes de quatro pessoas ocorridas, nessa sexta-feira (18), no bairro Alto da Balança - Área Integrada de Segurança 7 (AIS 7) da Capital. As apurações estão a cargo da 7a Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Na ocasião, um homem de 27 anos, com passagens por homicídio doloso e integrar organização criminosa, um adolescente de 16 anos, com atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas, roubo com restrição de liberdade e roubo a pessoa, um homem de 18 anos, com antecedentes por posse de drogas, e um outro homem de 21 anos, foram mortos por indivíduos em vias públicas. Os corpos das vítimas foram localizados em ruas do bairro com lesões decorrentes de disparos de arma de fogo. Equipes do DHPP, da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foram acionadas e realizaram os levantamentos no local.

Durante diligências na região, duas pistolas com carregadores e 970 gramas de maconha foram apreendidos em um imóvel. Na ocasião, uma mulher de 19 anos foi presa em flagrante por equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE). A suspeita foi conduzida para o 2º Distrito Policial (DP), onde foi autuada por tráfico de drogas e posse ou porte ilegal de arma de fogo. Ainda em saturações no bairro, 340 gramas de drogas também foram apreendidas.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3257-4807, do DHPP, que também é o WhatsApp do Departamento. O sigilo e o anonimato são garantidos.

 

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