Confira recomendações para evitar afogamentos durante período de férias no Ceará

De acordo com relatório da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o consumo de bebida alcóolica e as correntes de retorno estão entre as principais causas de afogamento no País

Com a chegada da temporada de férias e praias mais cheias, o Corpo de Bombeiros lançou uma série de orientações para ajudar a população a se prevenir de possíveis afogamentos de crianças e adultos. Os cuidados devem ser tomados para entrar tanto em águas com correnteza como paradas.

Além de seguir os protocolos sanitários para combate à pandemia de Covid-19, o órgão aconselha que os banhistas fiquem atentos para os perigos das correntes de retorno no mar. Com aparência tranquila, quase sem ondas, a corrente é uma espécie de canal que adentra o mar puxando a vítima. A recomendação é evitar esse tipo de local, sinalizado pelos Bombeiros com bandeiras vermelhas.

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“Caso seja atraído por uma corrente de retorno, procure manter-se tranquilo e nadar de modo paralelo à praia até o banco de areia”, aconselha em nota o major Chailon Fonteles, comandante da 1ª Companhia de Salvamento Marítimo do Batalhão de Busca e Salvamento (1ª CSMAR/BBS).

Os bombeiros ainda alertam que cearenses e turistas não entrem no mar após ingestão de bebida alcoólica. De acordo com o último relatório da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), publicado em 2021, o uso do álcool é responsável por menor capacidade de avaliação do risco no local e superestimação dos limites individuais em mais de 20% dos casos. Além disso, 90% dos afogamentos são causados por corrente de retorno.

Água doce

Lagoas, rios e represas também trazem seus próprios perigos, conforme explica o órgão. Nos banhos de água doce, os banhistas afundam com maior facilidade e a cor mais escura da água pode esconder a real profundidade do local. Galhos, pedras e outros obstáculos costumam ser mais comuns e podem acabar machucando e prendendo os banhistas.

A recomendação é sempre tomar banho próximo aos guarda-vidas, buscar informações sobre o local antes de mergulhar e ter um cuidado extra com as crianças. “A maior prevenção é estar junto delas no banho, ou seja, nunca devem estar sozinhas ou distante dos pais ou responsáveis, tanto em piscinas, praias, balneários, lagoas ou rios”, acrescenta o major Chailon.

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