Integrante de organização criminosa é preso em bairro de Fortaleza

Gilvan Silva de Oliveira Júnior, de 34 anos, foi localizado e preso em uma comunidade no Parque São José, de onde tentou fugir. Ao ser preso, o homem tentou quebrar seu celular, mas o dispositivo foi apreendido

Gilvan Silva de Oliveira Júnior, de 34 anos, foi preso na última quinta-feira, 30, durante ação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) no bairro Canindezinho, em Fortaleza. Suspeito de integrar uma organização criminosa da Capital, ele estava com um mandado de prisão preventiva em aberto. A ofensiva foi decorrente de investigação sobre homicídios supostamente ordenados por um grupo criminoso de outro estado brasileiro.

Gilvan foi localizado e preso em uma comunidade no Parque São José, de onde tentou fugir. Ele foi capturado por agentes da 9ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ao ser preso, tentou quebrar seu celular, mas o dispositivo foi apreendido. Ele foi conduzido à unidade policial, que cumpriu a ordem de prisão em aberto. Gilvan agora se encontra à disposição da Justiça.

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A ofensiva policial dessa quinta contou com a colaboração do Núcleo de Inteligência Policial, do Núcleo Operacional e da 11ª Delegacia de Homicídios do DHPP, além do apoio da Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PC-CE. Gilvan já tinha passagens por roubo, associação criminosa, corrupção de menor, posse irregular e porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico e desobediência.

Homem já havia sido capturado em 2016 durante reunião criminosa

Em junho de 2016, Gilvan foi preso junto de outras 31 pessoas que seriam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em um sítio do Parque Tijuca, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Na ocasião, os criminosos realizavam uma reunião, a qual acontecia anualmente, segundo Raphael Vilarinho, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Em seguida, eles comemorariam os pactos de paz acordados entre os grupos criminosos, segundo o policial.

Na operação, os policiais apreenderam uma submetralhadora artesanal calibre 380, uma pistola calibre 40 — tomada de um policial civil do Piauí —, 500 gramas de cocaína e munições de fuzil calibre 556, pistola calibre 40 e 9mm. Além disso, a polícia apreendeu dezenas de celulares, que foram danificados pelos suspeitos para prejudicar perícia.

Algumas das pessoas capturadas eram foragidas do sistema penitenciário e duas delas eram monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. Várias delas respondiam por crimes como roubo (incluindo Gilvan), homicídio e tráfico de drogas, mas 12 não possuíam antecedentes criminais.

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