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Edifício Andréa: Nayara e o pai teriam ido ao prédio buscar um livro no momento do desabamento

Eles estavam, há 14 dias, morando temporariamente no condomínio, em um apartamento emprestado por um amiga da família
13:27 | Out. 19, 2019
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A psicóloga Nayara Pinho Silveira e o pai, o sociólogo Antônio Gildásio Holanda Silveira, teriam ido ao edifício Andréa buscar apenas um livro deixado pela jovem de 31 anos quando a estrutura do prédio entrou em colapso e desabou. Eles estavam, há 14 dias, morando temporariamente no condomínio, em um apartamento emprestado por uma amiga da família.

Leia mais: Desabamento de prédio em Fortaleza: confira o que se sabe até agora

De acordo com Nájila Escócio, amiga da mãe de Nayara, que faleceu no ano passado vítima de um aneurisma, pai e filha buscavam uma nova moradia longe da casa onde viviam, no bairro Henrique Jorge. A intenção deles era se recuperar da perda da matriarca, que, por anos, morou no local.

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Segundo a mulher, os dois estavam em um apartamento da família em Aquiraz quando retornaram ao prédio para buscar o livro esquecido por Nayara. Apenas cinco minutos foram suficientes para mudar o destino de pai e filha, que não conseguiram sair do local antes de o prédio ruir.

Os dois tiveram missa de corpo presente realizada nessa sexta-feira, 18, no cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio (Região Metropolitana de Fortaleza). Em clima de emoção, o sociólogo, de 60 anos, foi cremado, enquanto a filha foi enterrada.

A tragédia

Localizado entre as ruas Tibúrcio Cavalcante e Tomás Acioli, o Edifício Andréa desabou na manhã da última terça-feira, 15. O acidente deixou oito pessoas mortas e sete feridas. A síndica do prédio, Maria das Graças Rodrigues, 53, segue desaparecida.

Ela foi vista pela última vez no térreo do edifício, acompanhando trabalho de pedreiros na reforma no local. Nas imagens, os trabalhadores aparecem quebrando uma das colunas de sustentação do prédio minutos antes de sua estrutura ruir.

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