Governo Federal estuda compra de pescados do Ceará para escolas públicas

Governo Federal estuda compra de pescados do Ceará para escolas públicas

A medida se aproxima de proposta do Governo do Estado, que pensa em comprar mercadorias para o programa Ceará sem Fome

O Governo Federal estuda subsidiar a produção de micro e pequenos empreendedores a vender no Brasil os produtos que iriam aos Estados Unidos ou incentivar o consumo interno, segundo Márcio França, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Cita o caso dos pescados do Ceará, que, segundo ele, poderiam ser adquiridos e redirecionados para a rede pública de ensino, devido à taxação de 50% imposta por Donald Trump. A medida se aproxima de proposta do Governo do Estado, que pensa em comprar mercadorias para o programa Ceará sem Fome.

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“Estamos pensando em soluções para os bens perecíveis. Imagina o peixe, por exemplo. No Ceará, mais de 50% das exportações do Ceará de peixe vão para os Estados Unidos. Porque são peixes sofisticados. São atuns, lagostas, camarões. Então, esse tipo de produto é difícil você reencaixá-lo”.

Neste caso, a sugestão do ministro ao vice-presidente, Geraldo Alckmin, e também ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é que como os valores são pequenos perto de outras mercadorias, como um avião, que essa compra seja realizada.

Márcio França relembrou as medidas do governo à época das enchentes no Rio Grande do Sul, no ano passado, quando 38 milo empresas fecharam e foram subsidiadas para poderem abrir.

"Demos R$ 100 mil e a pessoa saiu do banco devendo R$ 60 mil para pagar daqui a dois anos. O que aconteceu é que das 38 mil que fecharam, 37 mil já reabriram. Porque se você subsidiar, a pessoa consegue sobreviver. E é para isso que existe um país mesmo. É para poder acudir na hora do problema. E depois, lá na frente, a pessoa reembolsa de algum jeito, produzindo”, disse.

Segundo o ministro, 20 mil pequenos empreendedores exportam a produção aos Estados Unidos. Dos 40 bilhões de dólares exportados todos os anos para lá, os pequenos representam 0,8% deste valor.

“São pequenos produtores de alho, de mel, de peixes, alguns de frutas, açaí, por exemplo. E muitas vezes indiretamente, porque eles também, às vezes, produzem para uma cooperativa e essa cooperativa é que exporta”, explicou.

“As respostas mais urgentes estão preparadas, prontas para o presidente poder assinar também. Muitas delas nem dependem de lei. Outras vão depender de lei. Mas o Congresso tem sido parceiro nessas horas. O Congresso rapidamente votou a Lei da Reciprocidade ”, disse. 

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