Custo da construção civil no Ceará fica estável em abril
Metro quadrado foi estimado em R$ 1.697,21. O valor está 0,06% acima da média do mês imediatamente anterior
O custo da construção por metro quadrado (m²), no Ceará, ficou estável em abril, com variação de apenas 0,06%. Com isso, o valor cobrado por m² foi estimado em R$ 1.697,21 no Estado.
Foi o sexto menor aumento no Brasil. Atrás do Acre (0,01%), Paraíba (0,01%), São Paulo (0,02%), Goiás (0,02%) e Amazonas (0,05%). Confira a lista com variação mensal das Unidades federativas (UFs) no fim desta matéria.
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Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e foram divulgados nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A variação do custo do metro quadrado no Ceará ficou abaixo da média praticada no Nordeste (0,74%) e no Brasil (0,46%). Com uma diferença de 0,68 e 0,4 ponto percentual (p.p.), respectivamente.
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Já, considerando a variação no quadrimestre, o Estado se destacou como o sexto que mais aumentou de valor no País, com uma alta de 2,01%.
Tendência foi observada também no acumulado nos últimos doze meses, nos quais, o custo da construção civil subiu 5,3%.
Conforme a pesquisa, do custo total da construção no Estado, R$ 1.046,26 são relativos aos materiais e R$ 650,95 à mão de obra.
Em relação ao mês passado, o valor da construção se manteve o mesmo e o da mão de obra aumentou R$ 1.
Cenário nacional da construção civil
Em abril, o Sinapi apresentou variação de 0,46%. A taxa é 0,11 p.p. acima da registrada em março, que foi 0,35%.
O acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,74%, resultado superior aos 4,69% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.810,25 em março, para R$ 1.818,64 em abril, sendo R$ 1.046,66 relativos aos materiais e R$ 771,98 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,31%, caindo 0,04 p.p. em relação a março (0,35%) e subindo 0,2 p.p. em relação a abril de 2024 (0,11%).
Já a parcela da mão de obra, registrou taxa de 0,68%, que segundo o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, foi influenciada por acordos coletivos firmados.
No que concerne aos resultados regionais, o Nordeste foi a região que registrou a maior variação no custo da construção, com 0,74%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,42% (Sul), 0,37% (Sudeste), 0,26% (Centro-Oeste) e 0,25% (Norte).
Confira abaixo a variação mensal do custo da construção civil nas UFs:
Região Norte (0,25%)
- Rondônia: 0,38%
- Acre: 0,01%
- Amazonas: 0,05%
- Roraima: 0,69%
- Para: 0,3%
- Amapá: 0,4%
- Tocantins: 0,25%
Região Nordeste (0,74%)
- Maranhão: 0,15%
- Piauí: 0,11%
- Ceará: 0,06%
- Rio Grande do Norte: 0,08%
- Paraíba: 0,01%
- Pernambuco: 0,32%
- Alagoas: 0,06%
- Sergipe: 0,1%
- Bahia: 2,32%
Região Sudeste (0,37%)
- Minas Gerais: 0,37%
- Espírito Santo: 0,44%
- Rio de Janeiro: 1,22%
- São Paulo: 0,02%
Região Sul (0,42%)
- Paraná: 0,47%
- Santa Catarina: 0,21%
- Rio Grande do Sul: 0,57%
Região Centro-Oeste (0,26%)
- Mato Grosso do Sul: 0,54%
- Mato grosso: 0,35%
- Goiás: 0,02%
- Distrito Federal: 0,29%
Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News
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