Greve na Argentina afeta operações aéreas com o Brasil; nenhum voo de Fortaleza foi cancelado
As operações aéreas da gol para a Argentina que tenham como destino ou origem Fortaleza só ocorrem nos sábados e domingos
Voos entre Brasil e Argentina foram cancelados devido a uma greve nacional organizada pelos trabalhadores do setor de transportes do País. Em Fortaleza, não houve nenhuma operação afetada.
Os percursos da Gol, única companhia aérea que realiza traslados entre a Capital e o País, que possuem como destino ou partida Fortaleza só ocorrem nos sábados e domingos.
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Porém, a medida afetou toda a operação aeroportuária da empresa, que ocorreu na quarta-feira, 30, nas cidades em que a companhia opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário), impossibilitando a realização dos voos.
Dessa forma, em nota, a Gol informou que todas as passagens compradas que tenham como destino ou partida cidades da Argentina poderão ser remarcadas ou canceladas sem custo adicional.
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Ela ainda destacou que o comunicado em relação à medida já foi enviado, por e-mail ou SMS, e que as pessoas que tiveram seus voos cancelados já podem realizar a autogestão dos seus bilhetes nos canais digitais.
Vale destacar que a empresa, para atender os clientes afetados, criou operações extras para os dias 31 de outubro e 01 de novembro. Em caso de dúvidas, a pessoa pode entrar em contato com a Central de Relacionamento pelo 0300 115 2121.
No que concerne a companhia aérea, Latam, ao todo foram 13 voos reagendados ou cancelados devido a greve. Em nota, a empresa informou que também será disponibilizado para os clientes a possibilidade de alteração de data e pedido de reembolso.
As duas são as únicas linhas aéreas brasileiras que realizam operações entre o Brasil e a Argentina, atualmente.
Saiba mais sobre a Greve
A paralisação foi convocada pela Mesa Nacional de Transportes e ocorreu devido a ações adotadas pelo presidente Javier Milei, como a intenção de privatizar a Aerolíneas Argentinas, maior companhia aérea do País.
O anúncio da greve foi realizado no dia 8 de outubro. Além do setor aéreo, a paralisação ocasionou também interrupções nos serviços de transporte marítimo, metrôs, trens, motos, caminhões e táxis.
Apenas o sindicato dos motoristas de ônibus Unión Tranviarios Automotor (UTA) não aderiu à greve no dia 30. Neste caso, o movimento ocorre nesta quinta-feira, 31.
De acordo com o apurado pelo jornal O Globo, em entrevista coletiva o Omar Maturano, do sindicato dos ferroviários, se referiu a greve como o “primeiro passo no plano de luta”.
“Na próxima semana, os companheiros do Conselho Nacional de Transporte decidirão o que faremos daqui para frente, que é nos defender, porque estamos sendo atacados. E quando eles nos atacam, nós nos defendemos”, destacou.