Voo Cabo Verde-Fortaleza é previsto para retomar em março de 2024

Informação foi dada por Bosco Monte, presidente do Instituto Brasil-África, em entrevista à rádio O POVO CBN

O voo entre Cabo Verde, na África, e Fortaleza tem previsão de voltar em março de 2024. A frequência existia antes da pandemia de Covid-19, mas foi cancelada. A informação da data da volta foi dada por Bosco Monte, presidente do Instituto Brasil-África, em entrevista à rádio O POVO CBN.

“Tive uma conversa recente com o embaixador de Cabo Verde aqui no Brasil e a expectativa é de que a TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde) volte em março a sua operação”, afirmou durante o Debates do O POVO, na tarde desta quinta-feira, 1º de fevereiro.

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Em agosto do ano passado, o governo de Cabo Verde confirmou a retomada da operação nas redes sociais, juntamente com outros voos para Paris (França) e Boston (Estados Unidos).

Dificuldade com o Estado

O entrave para que o trecho inicie as atividades, ressaltou Bosco Monte, deve-se a acertos com o governo cearense no que diz respeito a descontos de impostos no querosene utilizado pelas aeronaves da TACV (ou Cabo Verde Air Lines).

“Aqui fica o puxão de orelha que a gente precisa fazer ao governo do Estado para alguns arranjos operacionais e fiscais. É um movimento político e estratégico que precisa ser feito”, destacou.

Artur Bruno, assessor especial de assuntos Municipais da Casa Civil do Governo do Ceará, também participava do Debates do O POVO, na rádio O POVO CBN, mas se concentrou no debate sobre as oportunidades com China, tema da edição.

Oportunidades na África

Também alvo dos chineses, os países africanos foram citados por Monte como grande motivo de atenção dos brasileiros pelas oportunidades de negócios que apresentam, especialmente com os empresários do Nordeste.

“Há uma ideia preconceituosa de que a África é um lugar de terra arrasada. Isso é uma caricatura e nós precisamos reverter”, defendeu, citando que Turquia, Índia, China, Japão e Estados Unidos fazem investimentos lá.

Entre os setores produtivos afins, o presidente do Instituto Brasil-África citou energias renováveis, especialmente hidrogênio - que é alvo de investimentos pela África do Sul - e caju, nos países do Golfo da Guiné.

“Nossas oportunidades são muitas. Falei esses dias com dirigentes da Latam e eles me disseram que estão muito contentes com os resultados do voo que foi reinaugurado entre Johanesburgo (África do Sul) e São Paulo. Esse é o voo mais lucrativo, de forma proporcional”, arrematou, destacando a necessidade de ampliar negócios com os africanos.

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