Banco do Nordeste confirma adesão ao Desenrola

Paulo Câmara afirmou que aguarda a definição dos detalhes do programa federal de refinanciamento de dívidas pelo Ministério da Fazenda para acertar as condições do BNB

O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, confirmou a entrada da instituição no Desenrola, o programa de refinanciamento de dívidas lançado pelo Ministério da Fazenda no início de junho.

Ele afirmou que está no aguardo das regras do programa para definir quais as condições que o BNB vai oferecer e adiantou que os clientes do microcrédito poderão ser os mais beneficiados por se enquadrarem melhor no que já sabe do Desenrola até hoje.

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“Estamos saindo de uma pandemia, que trouxe resultados muito preocupantes não apenas pelas mortes como toda a recessão econômica que houve, uma desaceleração e incertezas no futuro. Muita gente se endividou nesse período e a gente precisa ter programas para dar oportunidades a essas pessoas se regularizarem e terem acesso a crédito”, afirmou em coletiva feita na manhã desta quarta-feira, 14.

Câmara assinou uma parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para captação de 150 milhões de euros voltados ao financiamento de obras de infraestrutura na área de atuação do BNB.

Regras e atuação

A expectativa é de que, na fase inicial, o Desenrola promova a renegociação de débitos de brasileiros com renda de até dois salários mínimos (R$ 2,6 mil) e que tenham dívidas de até R$ 5 mil vencidas há mais de 180 dias desde o dia 31 de dezembro de 2022.

Uma projeção já realizada indica que o programa promova a regularização das dívidas de 40% dos brasileiros endividados. No último ano, a inadimplência (atraso acima de 90 dias) nas operações de crédito do Banco do Nordeste giraram por volta de 2,6%.

Sobre a atuação do BNB em outras iniciativas da União, Câmara assegurou “que onde o governo federal entender que é importante a nossa atuação, a gente vai estar junto”. “Por isso, nós estamos conversando muito com o Ministério da Fazenda como também os outros bancos públicos, como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Caixa e Basa (Banco da Amazônia). Justamente para que esses bancos atuem conjuntamente e possam fazer diferença nas aplicações em diversos municípios onde atuamos”, concluiu.

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