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Codesp vê falta de logística em acesso a Porto de Santos

18:35 | 13/03/2013
Depois de mais um dia de congestionamentos nas rodovias que ligam a capital paulista ao litoral causados pelo movimento de caminhões que tentavam chegar ao Porto de Santos, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pela administração do porto, informou que os problemas são reflexo de "falta de logística".

A companhia se reuniu nesta semana com representantes de terminais portuários de granéis sólidos para tratar das condições de escoamento da safra de grãos deste ano. O encontro, de acordo com a assessoria da Codesp, resultou em uma cobrança feita aos terminais para que repassem as informações precisas - sobre ocupação de armazéns, por exemplo - a fim de que a Codesp verifique e fiscalize eventuais falhas.

Na semana passada, houve congestionamento nas rodovias, gerado pelo aumento de caminhões de grãos sólidos - soja e milho principalmente - da safra 2012/2013. O problema desta quarta-feira, entretanto, foi causado pela "falta de rotatividade nos pátios reguladores de fluxo de caminhões", informou a companhia, em nota distribuída à imprensa e intitulada como "congestionamentos são reflexos de falta de logística".

Os pátios são locais onde os caminhões aguardam o aval dos terminais para que possam se dirigir ao porto conforme a capacidade de operação. Estes pátios estão localizados no município de Cubatão, próximo a Santos. Como os caminhões não conseguiam entrar nos pátios, já cheios, começaram a se acumular nas rodovias. A Ecovias registrou, pela manhã, 12 quilômetros de congestionamento nas rodovias Padre Manoel da Nóbrega e Cônego Domenico Rangoni e 20 km na Anchieta. No final da tarde, permanecia lentidão nas rodovias sentido litoral, informou a administradora do Sistema Anchieta Imigrantes.

Apesar dos pátios lotados, os terminais portuários operaram abaixo de sua capacidade de recepção nesta quarta-feira, segundo a Codesp, "evidenciando a necessidade de se aprimorar a logística entre pátios reguladores e terminais". Para a Companhia Docas do Estado, é necessário ter um "timing" adequado, com afinamento entre produtores e pátios reguladores e, por fim, entre estes últimos e os terminais, para que a operação ocorra sem transtornos. "É importante frisar que, em momentos de forte demanda, qualquer situação pode causar problema ao tráfego", diz a nota da instituição.

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