Trend do date ruim: qual o pior encontro que vocês já tiveram?

Desde abandono em show até quem leva a mãe para acompanhar o encontro, relatos de experiências ruins viralizaram. Entenda a trend do date ruim

Está rolando no X, antigo Twitter, uma trend na qual as pessoas contam as experiências de seus piores encontros românticos. A repercussão deu-se quando o influenciador digital Bruno Rahall fez a pergunta: “Qual foi o pior date que vocês já tiveram?” em seu perfil.

A publicação que originou a trend já passa de 250 mil visualizações. Desde o domingo, 19, os usuários da rede social estão compartilhando as próprias histórias e lendo os relatos publicados. Os posts geram identificação, risadas e até medo por já ter sido o motivo de um date ruim de alguém.

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Há dois tipos de relatos: os corajosos que contam suas experiências trágicas ou peculiares e os que apenas engajam as postagens comentando o que teriam feito nas situações. Surgem ainda aqueles que tentam observar se já foram os causadores do encontro ruim.

Alguns tuiteiros tentaram começar a trend dos encontros bons, mas não obtiveram a mesma viralização. Ao que parece, os dates trágicos são bem mais interessantes de se acompanhar.

A trend do date ruim acontece até mesmo fora das redes

A psicóloga Larissa de Andrade comenta que a experiência de encontros ruins pode afetar pela perspectiva negativa, diminuindo a vontade da pessoa de se expor a novos encontros. A experiência também pode ser positiva ao ajudar o indivíduo a se conhecer mais e entender situações nas quais não voltaria a se colocar.

A repercussão dessas histórias — na internet, nos livros ou em uma roda de amigos — acontece pela fácil identificação das pessoas por meio do humor. No entanto, vai além do divertimento do receptor da narrativa, como a psicóloga relata: “Essas experiências podem ser um convite para olhar o seu interior. É no autoconhecimento que conseguimos lidar melhor com esse tipo de situação”.

A frase “Se for ruim, vira história para contar” já é conhecida pelas amigas de Cibele Diniz. Esse é o comentário que a jovem de 21 anos faz antes de terem alguma nova experiência, como um primeiro encontro. O flerte pode acabar dando certo ou pode se tornar uma trama para contar na mesa de bar.

Todo mundo já teve ou vai ter um date ruim

Alguns corajosos relataram ao O POVO suas experiências ruins e preferiram seguir em anonimato para não expor os envolvidos.

Um morador do bairro Benfica, em Fortaleza, comenta sobre a ida à praia com um homem que conheceu por um aplicativo de relacionamentos: “Foi super tranquilo, mas ele tinha mau hálito forte. Cheguei em casa frustrado porque a pessoa em si era legal, mas isso tinha sido muito frustrante”, compartilha.

Um estudante da Universidade Federal do Ceará (UFC) lembra do dia que marcou para almoçar com outro aluno no Restaurante Universitário: “No dia, já começou a dar errado porque ele chegou atrasado e, para piorar, ele era horrível de conversa”.

O jovem diz que preferia ter ido embora antes, mas escolheu dar uma chance para o encontro melhorar. No entanto, ele ficou horrorizado quando o outro disse que “odiava pessoas surdas, mesmo cursando Letras-Libras”. Assim que surgiu a primeira oportunidade, ele saiu daquele encontro e nunca mais teve contato com o estudante de Letras.

“A história do meu pior date é tão trágica que aconteceu logo depois do melhor date que eu já tive”, comenta a jovem de 20 anos. Depois de um bom encontro, não se espera que o segundo vá ser ruim; ela esperava que fosse tão bom quanto o primeiro.

O casal havia marcado de ir ao cinema; porém, ele a fez esperar por mais de uma hora. “Quando fomos comprar os ingressos, tive que pagar tudo e já havíamos perdido boa parte do filme”, diz. Após a sessão, ele comprou um jantar individual e ela ficou o assistindo comer.

Ao final, a levou para casa e ainda tentou culpá-la por ter sido um encontro ruim. “Removi ele de todas as minhas redes sociais”, relata a jovem.

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