Motorista viraliza ao oferecer serviço para ajudar esposas a dar "flagras" em maridos nos motéis

"Quer esperar o marido na frente do motel? Te levo e ainda espero o bonito sair", diz a postagem da motorista nas redes sociais

A motorista Elizandra Cândido, de 47 anos, fez a alegria de muita gente no último sábado, 26, com uma publicação nas redes sociais sobre os seus serviços de transporte.

Isso porque a paulista, que trabalha há quase um ano com corridas particulares, divulgou que atende a viagens bem específicas e inusitadas, como levar uma mulher para dar o flagra em seu marido no motel.

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Em entrevista ao portal G1, Elizandra revelou que a publicação no Facebook, que já conta com mais de 6 mil compartilhamentos, teve um resultado muito satisfatório para divulgar o seu trabalho, algo que ela define como "pau para toda obra".

"Está desconfiada do crush? Nós seguimos"; "Vai fugir de casa e largar o embuste? Ajudo a retirar suas coisas"; "Quer esperar o marido na frente do motel? Te levo e ainda espero o bonito sair"; "Não pode pagar um psicólogo? Sou toda ouvidos para desabafos", diz o post da motorista do município de São Vicente.

Ela afirmou que cumpre com todos os serviços que pontou nas redes, inclusive, o de investigação: "Não sou detetive particular, mas a gente faz o que as pessoas pedem. Sou motorista, estou levando a mulher onde ela precisa ir".

O perfil da publicação leva o nome de "Eli Laços", referente ao antigo ofício da motorista como artesã. Por conta da pandemia, a venda dos laços que ela produzia foi dificultada. Elizandra tentou então engajar no ramo de comidas, vendendo lanches em casa, mas o negócio também não deslanchou.

Conversando com algumas mulheres, ela percebeu a insegurança de muitas delas para se deslocar em viagens de aplicativo e decidiu investir no nicho, mas com alguns diferenciais: a ex-artesã não possui vínculo com aplicativos, trabalha de forma totalmente particular e também não atende a homens.

"Trabalho muito fazendo compras para senhoras, levando aos médicos, levando ou buscando crianças na escola, e buscando moças que vão para baladas", detalhou a paulista. E, desta vez, o negócio deu certo.

Atualmente, Elizandra disse que pretende expandir a frota em parceria com sua irmã e abrir um cadastro como microempreendedor individual (MEI).

Mas para além do sucesso do empreendimento, Elizandra destaca que o seu maior feito "não é só de ganhar dinheiro, é ajudar outras mulheres".

"Tem gente que me liga para desabafar. Dentro do carro, escuto cada história, que é para somar na vida da gente. Tem gente que não vai para nenhum lugar, só me chama para dar uma volta e conversar", destacou a motorista ao G1. 

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