Policial civil que matou colegas em Camocim agride detento em penitenciária

Conforme Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), agressão ocorreu no domingo, 16

O policial civil Antônio Alves Dourado, autor da morte de quatro agentes em Camocim, agrediu o interno que é seu companheiro de cela dentro da Penitenciária de Sobral, onde está detido. Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), agressão ocorreu no domingo, 16. 

De acordo com a pasta, os policiais penais que estavam de plantão no momento do ocorrido fizeram a "contenção do ato criminoso, preservaram a integridade do preso que foi atingido e encaminharam o autor para as devidas providências legais" da delegacia regional do município.

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Os envolvidos no caso prestaram depoimento, em busca de esclarecer os fatos, e foram em seguida levados à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), para fazer o procedimento de corpo de delito.

Chacina de Camocim

A chacina aconteceu na Delegacia Regional de Camocim, na madrugada do domingo, 14, de maio último. Na ocasião, o inspetor Antônio Alves Dourado pulou o muro da unidade e efetuou disparos de arma de fogo contra os escrivães Antonio Claudio dos Santos, Antonio Jose Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.

No momento do crime, três das vítimas dormiam no alojamento da unidade e foram mortas durante o sono. Outro policial tentou fugir, mas também recebeu tiros e morreu.

Após o episódio, Dourado foi para casa e gravou um vídeo pedindo desculpas. Na gravação, ele afirmou  ter sofrido assédio moral e perseguição dos colegas assassinados. 

Policial se identificou como autor da chacina e se entregou às autoridades, sendo autuado em flagrante. Um laudo psicológico anexado no processo apontou que o agente teve o desenvolvimento psicológico comprometido antes do crime e que sofria com isolamento, pensamentos suicidas, entre outros.

Colaborou a repórter Jéssika Sisnando

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